Apresentações (resumos)

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    Conservação de Sterna (sandvicensis) eurygnatha no Espírito Santo.
    (1992) Nascimento, João Luiz X.; Nascimento, Inês de Lima Serrano do; Musso, C. M.
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    Primeiro registro de nidificação de Phaeton lepturus DaudinN, 1802 no arquipélago dos Abrolhos, Bahia, Brasil.
    (1992) Efe, Márcio A.; Couto, G. S.; Soares, A. B. A.; Schulz Neto, A.
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    Estimativa de densidade populacional de aves ameaçadas da Reserva Biológica Guaribas
    (2018) Sousa, Antônio Emanuel B. A. de; Lima, Diego Mendes; Fialho, Marcos de Souza
    Existe no Brasil uma grande lacuna de conhecimento acerca de dados populacionais de espécies da avifauna. Tais dados são de suma importância para aprimorar o conhecimento sobre o real estado de conservação das aves brasileiras, uma vez que, para muitas espécies avaliadas no país, não se adotou o critério de tamanho populacional, simplesmente pela inexistência desta informação, adotando-se outros critérios, como, por exemplo, distribuição geográfica, fragmentação e qualidade do habitat. Além disso, a obtenção de informações científicas sobre densidade populacional, ao longo do tempo, serve para subsidiar a análise de tendências populacionais e de probabilidade de extinção de espécies.O método de Amostragem de Distâncias em transectos lineares - Distance Sampling [1] é um dos mais utilizados atualmente na estimativa de densidade de populações [2]. Consiste em um censo, onde o observador percorre uma trilha previamente selecionada, procurando os indivíduos da(s) espécie(s) de interesse e anotando as distâncias perpendiculares entre estes e a trilha. Os dados obtidos são anotados em planilhas e inseridos no programa DISTANCE, obtendo-se uma função de detecção que melhor represente as distâncias observadas. Posteriormente essa função é utilizada para estimar os indivíduos não observados durante o censo e, a partir daí, pode-se obter uma estimativa de densidade da população.
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    Valores hematológicos e bioquímicos de referência para gaivotão (Larus dominicanus) em área de distribuição no sul do Brasil
    (2018) Pereira Serafini, Patricia Pereira; Meurer, Rafael; Bergman, Bruna; Kolesnikovas, Cristiane K. M.; Foletto, Vanessa
    O Gaivotão (Larus dominicanus) tem ampla distribuição, contudo, carecem no Brasil estudos sobre esta espécie que tratem de referências para hematologia e bioquímica, informações cruciais para a avaliação da saúde e do diagnóstico de doenças nas aves, além de subsidiar decisões importantes de manejo e reintegração ao ambiente natural após reabilitação. O presente estudo procura estabelecer intervalos de referência para L. dominicanus visando futuros exames hematológicos e bioquímicos. As amostras foram obtidas a partir de animais resgatados nas praias ou encaminhados para reabilitação durante o monitoramento da região da Ilha de Santa Catarina, ocorrido no escopo do Projeto de Monitoramento de Praias da Petrobrás/Bacia de Santos, realizado pela Associação R3 Animal. A partir da coleta de sangue foram realizadas as contagens totais de eritrócitos, leucócitos e trombócitos. O hematócrito foi obtido pelo método do microhematócrito e, a extensão sanguínea foi corada, possibilitando a contagem diferencial relativa de leucócitos. Também foi avaliada a presença de corpúsculos de inclusão ou parasitas, em microscopia ótica. Para os testes bioquímicos as amostras foram centrifugadas e então, utilizados o soro ou plasma, que é transferido para um tubo separado, sujeitos à ação de reagentes líquidos (Labtest®), com volume de amostra em condições constantes definidas a cada teste, que produzem mudança de coloração, lida por espectrofotometria. Os valores foram obtidos das aves consideradas aptas para reintrodução, considerando a análise dos resultados dos exames físicos, hematológicos e bioquímicos. Obteve-se, para indivíduos adultos (n = 171) e juvenis (n = 72), resultados com valores de intervalos de referência observados na análise hematológica de eritrograma [volume globular (adultos: 33,8-49,0 %; juvenis: 34,0-53,8%), hematimetria (adultos: 1,8-3,0 109/µL; juvenis: 1,3-3,1 109/µL), hemoglobina (adultos: 36,7-50,0 g/dL; juvenis: 27,2-53,3 g/dL)], leucograma [heterófilos (adultos: 39,8-87,0 %; juvenis: 26,3-87,9 %), monócitos (adultos: 0,0-22,5 %; juvenis: 0,0-42,8 %), linfócitos (adultos: 3,8-51,7 %; juvenis: 6,0-56,0 %), eosinófilos (adultos: 0%; juvenis: 0%), basófilos (adultos: 0%; juvenis: 0 %)], leucócitos (adultos: 1000,0-7725,0 µL; juvenis: 780,6-9784,0 µL) trombócitos (adultos: 2146,6-11844,2 µL; juvenis: 1788,3-10902,8 µL). Além disso, para a análise bioquímica, foram gerados valores de intervalos de referência para proteínas totais (adultos: 3,5-5,7 g/dL; juvenis: 3-6,2 g/dL), glicose (adultos: 234,9-406,1 mg/dL; juvenis: entre 230,7 e 349,9 mg/dL), ácido úrico (adultos: entre 3,0-9,0 mg/dL; juvenis: 1,1-9,4 mg/dL), creatinina (adultos: 755,1-1971,9 mg/dL; juvenis: 683,7-1634,4 mg/dL), triglicérides (adultos: 28,0-104,8 mg/dL, juvenis: 28,7-156,3 mg/dL), albumina (adultos: 0,9-1,6 g/dL; juvenis: 0,7-1,8 g/dL), fosfatase alcalina (adultos: 6,8-76,8 U/L; juvenis: 7,7-112,4 U/L), fósforo (adultos: 0,5-6,0 mg/dL; juvenis: 0,3-6,1 mg/dL) e cálcio (adultos: 8,0-11,6 mg/dL; juvenis: 7,2-12,8 mg/dL). O presente estudo preenche lacuna de conhecimento sobre os parâmetros para avaliação da saúde das populações do Gaivotão e da sua importância para embasar ações de manejo. Por fim, considera-se que padrões hematológicos e bioquímicos também podem ser utilizados para a identificação e o monitoramento de impactos das atividades antrópicas sobre a biodiversidade e para monitorar medidas de mitigação que afetem espécies da fauna ameaçada.
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    Valores hematológicos e bioquímicos de referência para Tesourão (Fregata magnificens) em área de distribuição no sul do Brasil
    (2019) Rezende, Saloá Teixeira; Meurer, Rafael; Kolesnikovas, Cristiane K. M.; Serafini, Patricia Pereira
    No Brasil ocorrem três espécies de fragatas, sendo Fregata magnificens a que possui distribuição geográfica mais ampla. Este estudo estabelece intervalos de valores de referência hematológicos e bioquímicos para área de distribuição desta espécie no sul do país, informações necessárias para a avaliação da saúde e para subsidiar decisões de manejo. Amostras foram coletadas de aves aptas para a soltura da região da Ilha de Santa Catarina, pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Petrobras/Bacia de Santos, realizado pela Associação R3 Animal. O hematócrito foi determinado por microhematócrito, por centrifugação a 12.000 rpm por 5 minutos. A contagem total de eritrócitos, leucócitos e trombócitos foi realizada em Câmara de Neubauer. A contagem diferencial relativa de leucócitos utilizou microscopia ótica e esfregaço sanguíneo corado com Instantprov (Newprov®). Realizou-se os testes bioquímicos a partir do soro das amostras submetido a diferentes reagentes líquidos e lido por espectrofotometria. As análises estatísticas foram feitas com Reference Value Advisor V 2.1 e Microsoft Office Excel®. Os valores dos intervalos de referência (n=24) obtidos foram: volume globular (34,6-48,3%), hemoglobina (29,3-54,0g/dL), leucócitos (842,4-16242,4µL), trombócitos (806,6-7738,3µL), hematimetria (1,3-3,1µL), heterófilos (55,2-97,8%), monócitos (0-13%), eosinófilos (0-3%), linfócitos (3,5-81,6%), basófilos (0-1%), proteínas totais (2,4-6g/dL), glicose (114,7-365,6mg/dL), triglicérides (28,8-119,1mg/dL), albumina (0,6-2,2g/dL), ácido úrico (1-12mg/dL), cálcio (3,2- 15,7mg/dL), creatinina (600,6-2086,1mg/dL), fosfatase alcalina (3,9-50,1U/L) e fósforo (2,8-6,4mg/dL). Assim, este estudo preenche lacuna de conhecimento referente aos valores de referência para Fregata magnificens.
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    Resiliência populacional da fragata (Fregata magnificens) no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, Bahia
    (2019) Campolina, Cynthia; Barbosa, Maria Bernadete Silva; Lage, Lucas Cabral; Bugoni, Leandro; Nunes, Guilherme Tavares; Serafini, Patrícia Pereira; Efe, Marcio Amorim
    Perturbações antrópicas são uma das grandes preocupações para a conservação da biodiversidade. Maior vulnerabilidade a eventos catastróficos ocorre em espécies que se agregam em colônias. A fragata (Fregata magnificens) se reproduz em colônias sobre arbustos e árvores. Em Abrolhos, a espécie nidifica sobre touceiras de capim na ilha Redonda. Este estudo avaliou a resposta desta população ao incêndio de dezembro/1996, durante as comemorações de final de ano. Dados de contagens de ninhos antes do incêndio (1995 e 1996), após o incêndio (1999-2012 e 2017-2018) foram obtidos. O incêndio causou a morte de 42 adultos, 200 filhotes e inúmeros ovos. Após nove meses do incêndio, toda a população reprodutiva da ilha Redonda mudou-se para a ilha Sueste. A colônia restabeleceu-se na ilha Redonda no ano de 1999. Nos três anos após o incêndio, somente 25% da população original se reproduziu na ilha (n= 429 casais). Contagens posteriores foram de 209, 782, 539 e 723 ninhos ativos em 1999, 2012, 2017 e 2018, respectivamente. O impacto do fogo em ambientes insulares costuma ser desastroso e, em Abrolhos, a população demorou mais de 10 anos para se recompor. Contagens atuais demonstram o retorno da colônia e a recuperação da população. Estes resultados ressaltam a importância do monitoramento para a compreensão de processos ecológicos em resposta à ação humana, mas também a vulnerabilidade de áreas reprodutivas de aves às atividades envolvendo fogos de artifício.
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    Monitoramento reprodutivo da Grazina-do-bico-vermelho (Phaethon aethereus) no ParNaMar dos Abrolhos: Resultados e perspectivas
    (2019) Ferreira, Lucas Cabral Lage; Barbosa, Maria Bernadete Silva; Figueiredo, Barbara Santos; Serafini, Patrícia Pereira; Nunes, Guilherme Tavares; Efe, Marcio Amorim; Bugoni, Leandro; Repinaldo Filho, Fernando Pedro Marinho
    Este estudo apresenta resultados iniciais do Programa de Monitoramento das Aves Marinhas do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, acerca da reprodução de grazinas Phaethon aethereus, listada como ameaçada de extinção na lista vermelha nacional. De outubro/2017 a dezembro/2018 foram monitorados, mensalmente, 123 ninhos nas ilhas Siriba, Redonda e Santa Bárbara. Além disso, foram realizadas expedições em junho e novembro/2018 para verificação de todos os ninhos marcados nas cinco ilhas do arquipélago. No total, foram identificados 611 (junho) e 619 (novembro) ninhos de grazina. Destes, 35% e 21,6% estavam ativos, respectivamente. O estágio predominante foi “ovo”. Ninhos ativos ocorrem em todos os meses, mais intensamente entre fevereiro e junho. Dos 142 eventos reprodutivos registrados, 57,7% falharam, principalmente na transição entre os estágios de ovo e ninhego com 0-3 semanas de idade (59,8%). As maiores porcentagens de falha foram registradas nas ilhas Siriba (63%), Santa Bárbara (54%) e, Redonda (52%). Vestígios de predação por ratos (Rattus rattus) foram verificados em alguns ninhos (i.e. ovos com cascas roídas), mas cabras, formigas e aranhas caranguejeiras também podem representar impactos sobre o sucesso reprodutivo. Medidas futuras incluem a continuidade do monitoramento e a instalação de armadilhas fotográficas para identificar a causa das falhas. Iniciativa em curso para erradicar e controlar espécies exóticas (e.g. roedores) no Arquipélago dos Abrolhos poderão contribuir com o aumento no sucesso reprodutivo na principal colônia de P. aethereus no Brasil.
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    Aves marinhas encontradas na costa brasileira: quais são seus valores hematológicos e bioquímicos séricos de referência para orientar decisões de manejo, soltura após reabilitação e avaliação da saúde das populações de espécies ameaçadas?
    (2020) Rezende, Saloá Teixeira; Serafini, Patricia Pereira Serafini; Meure, Rafael; Sandri, Sandro; Kolesnikovas, Cristiane K. M.
    O litoral brasileiro abriga uma importante diversidade de espécies de aves marinhas costeiras e oceânicas. Apesar dessa diversidade, entretanto, muitas lacunas de informação acerca dessas aves permanecem. A escassez de valores hematológicos e bioquímicos séricos de referência para aves marinhas em reabilitação é uma delas. A hematologia é uma ferramenta fundamental para a detecção precoce de doenças em aves, mesmo quando não há sinais clínicos, enquanto que a bioquímica fornece subsídios para a interpretação do funcionamento hepático, renal, pancreático, ósseo e muscular das aves. Juntas, essas análises são essenciais para o conhecimento do estado geral, diagnóstico e para decisões sobre manutenção, reabilitação ou soltura das aves. Porém, devido à falta de valores de referência, os critérios usados para a liberação desses animais, em geral, são provenientes de estudos com aves domésticas. Essa escassez de dados é especialmente evidente para as aves da ordem Procellariiforme, mesmo que ao menos 40 espécies dessa ordem se alimentem em águas brasileiras. Assim, consciente dessa carência para aves marinhas, o presente trabalho procurou estabelecer valores de referência para os Procellariiformes e para Fregata magnificens (ordem Suliforme), ave marinha muito frequente no litoral brasileiro. As amostras utilizadas foram obtidas a partir de Procellariiformes considerados aptos para a soltura após serem encontrados em praias brasileiras e encaminhados para um período de reabilitação pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Petrobrás/Bacia de Santos (PMP-BS) de junho de 2016 a maio de 2019. As amostras de Fregata magnificens seguiram esse mesmo padrão, contudo, foram obtidas apenas de aves de Florianópolis (Santa Catarina). As amostras de sangue foram colhidas por venopunção da veia ulnar ou da veia jugular.
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    Fenologia reprodutiva de aves marinhas residentes no arquipélago de Fernando de Noronha
    (2020) Santos, Lucas Penna Soares; Krul, Ricardo; Serafini, Patricia Pereira
    Para entendermos o estado de conservação atual de certa espécie ou população é preciso obter informações acerca de suas características demográficas e compará-las com cenários pretéritos ou continuamente ao longo do tempo. Tal caracterização se torna possível através de programas de monitoramento da biodiversidade, em conjunto com a avaliação de fatores externos que podem influenciar flutuações e aspectos populacionais. Um importante grupo de conexão entre os ambientes marinhos e terrestres, as aves marinhas, foi monitorado no arquipélago de Fernando de Noronha (3°51’13.71”S, 32°25’25.63”O; Unidades de Conservação: APAFN/PNMFN), com o objetivo de caracterizar a fenologia reprodutiva de algumas espécies residentes. Mensalmente, ao longo do ano de 2019, ninhais de Phaethon lepturus e Sula dactylatra foram visitados para contagem de ovos e filhotes na Ilha do Chapeu, e colônias de S. sula e Anous minutus foram estudadas nos pontos da Praia do Sancho, Trilha Sancho-Golfinho, além da Trilha do Capim-Açu, para este último táxon, a fim de obter o número de ninhegos e de adultos reprodutivamente ativos. A cada amostragem, e de acordo com o comportamento reprodutivo da espécie, foram identificados visualmente (binóculos 10x42m à distância), o número de ovos gerados por adulto, os estágios de 1 a 4 por padrão de plumagem dos ninhegos e os adultos apoitados nos seus ninhos. Tais características reprodutivas foram comparadas com as estações do ano desta região de estudo (KG = Aw; seca [agosto a janeiro] e chuvosa [fevereiro a julho]). As espécies variaram entre si quanto às características reprodutivas, observando um padrão circum-anual para P. lepturus, sazonal para Sula spp. e irregular para A. minutus. Foram observadas temporadas reprodutivas definidas para todos os táxons e os ápices reprodutivos permaneceram próximos entre junho a agosto, com exceção de S. dactylatra em fevereiro. Asvariações climáticas entre as estações sugerem relação causal com as fenologias reprodutivas destas aves. Tais parâmetros também podem indicar flutuações para disponibilidade de recursos alimentares que compõem a dieta das aves marinhas e, tendo em vista uma forte relação entre ecologia trófica e padrões reprodutivos, as mudanças ambientais e climáticas podem determinar o quadro de saúde e estabilidade populacional deste grupo. O presente estudo, realizado através de monitoramento contínuo das aves marinhas do arquipélago, sendo implementado como proposta do Programa Monitora, também teve suas atividades interrompidas pelo cenário da pandemia COVID-19. Com o retorno gradativo de algumas atividades usuais em UCs, a exemplo do PNMFN, foi possível prosseguir com o atual levantamento, que, por sua vez, se re-estabelece como uma referência para a avaliação da saúde deste ambiente insular e de suas populações oceânicas.
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    Item
    Programa de anilhamento de aves na Antártica
    (1985) Antas, Paulo de Tarso Zuquim; Sander, Martin