Resiliência populacional da fragata (Fregata magnificens) no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, Bahia

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Perturbações antrópicas são uma das grandes preocupações para a conservação da biodiversidade. Maior vulnerabilidade a eventos catastróficos ocorre em espécies que se agregam em colônias. A fragata (Fregata magnificens) se reproduz em colônias sobre arbustos e árvores. Em Abrolhos, a espécie nidifica sobre touceiras de capim na ilha Redonda. Este estudo avaliou a resposta desta população ao incêndio de dezembro/1996, durante as comemorações de final de ano. Dados de contagens de ninhos antes do incêndio (1995 e 1996), após o incêndio (1999-2012 e 2017-2018) foram obtidos. O incêndio causou a morte de 42 adultos, 200 filhotes e inúmeros ovos. Após nove meses do incêndio, toda a população reprodutiva da ilha Redonda mudou-se para a ilha Sueste. A colônia restabeleceu-se na ilha Redonda no ano de 1999. Nos três anos após o incêndio, somente 25% da população original se reproduziu na ilha (n= 429 casais). Contagens posteriores foram de 209, 782, 539 e 723 ninhos ativos em 1999, 2012, 2017 e 2018, respectivamente. O impacto do fogo em ambientes insulares costuma ser desastroso e, em Abrolhos, a população demorou mais de 10 anos para se recompor. Contagens atuais demonstram o retorno da colônia e a recuperação da população. Estes resultados ressaltam a importância do monitoramento para a compreensão de processos ecológicos em resposta à ação humana, mas também a vulnerabilidade de áreas reprodutivas de aves às atividades envolvendo fogos de artifício.

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