GEOESPELEOLOGIA

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    Relatos de Observação em Campo no Complexo da Gruta do Padre – Santana Bahia
    (2016-02) Cardoso, Aloísio
    As observações foram realizadas durante o mês de janeiro e fevereiro de 2016 com nativos aprendizes por vontade própria da espeleologia
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    Fraturas, carste e cavernas nos calcários Jandaíra em Felipe Guerra, Rio Grande do Norte
    (2019-03) Gomes, Iris Pereira; Veríssimo, César Ulisses Vieira; Bezerra, Francisco Hilário Rego; Santos, Jefferson Lima dos; Câmara, José Ronaldo de Freitas
    Condicionantes estruturais e geológicos foram estudados no lajedo do Arapuá em Felipe Guerra, oeste da Bacia Potiguar, com objetivo de avaliar sua influência no controle e na evolução de feições cársticas em carbonatos cretáceos da Formação Jandaíra. O arranjo estrutural das descontinuidades mostra a existência de quatro famílias de fraturas com direções pre ferenciais: NW-SE, NE-SW, N-S e E-W, as quais coincidem tanto com os principais sistemas de falhas da Bacia Potiguar como com a direção de desenvolvimento de cavernas na área de estudo. A caverna de Arapuá, principal cavidade da área, foi mapeada em escala de detalhe e realizado o levantamento estrutural das descontinuidades presentes no seu interior. As galerias principais que delimitam o contorno da caverna, as fendas e os alinhamentos de estalactites no teto, obedecem ao controle estrutural similar observado na superfície do lajedo. A simulação estocástica booleana aplicada às desconti nuidades da área estudada permitiu a geração de gráficos tridimensionais que forneceram uma visão tridimensional (3D) da intensidade e da orientação espacial das estruturas em três profundidades distintas, reforçando a tendência das direções de fraturamento reconhecidas em superfície, com grande redução da ocorrência e penetratividade das direções E-W e N-S com a profundidade. O arranjo estrutural local coincide com o regional observado na Bacia Potiguar, configurado por um sistema de falhas extensionais que limitam altos e baixos estruturais orientados segundo NE-SW e NW-SE, herdados da fragmentação do supercontinente Gondwana e da abertura do Atlântico Sul. Pequenas falhas NE-SW com movimentação direcional dextral sugerem associação com estruturas reativadas em regime transcorrente. Entre as diferentes fácies reco nhecidas nas seções da caverna de Arapuá, os mudstones e os carbonatos cristalinos correspondem às com maior desenvol vimento de porosidade secundária e de cavidades
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    MODELO CONCEITUAL DE FLUXO DOS AQUÍFEROS PELÍTICOS CARBONÁTICOS DA REGIÃO DA APA CARSTE DE LAGOA SANTA, MG.
    (2019-06-24) Paula, Rodrigo Sérgio; Velasquez, Leila Nunes Menegasse
    A concepção de um modelo físico hidrogeológico de fluxo, valendo-se da caracterização da arquitetura hidroestratigráfica, condições de contorno do aquífero, espacialização dos parâmetros hidráulicos e das entradas e saídas de água é indispensável para o sucesso no gerenciamento dos recursos hídricos, em particular de aquiferos cárticos. Esse estudo foi realizado numa região cárstica a 35 km a norte do município de Belo Horizonte, perfazendo 505 km², dos quais aproximadamente 70% são pertencentes à unidade de conservação Área de Proteção Ambiental Carste de Lagoa Santa. Da base para o topo ocorre o aquífero fissural do Complexo Granito– Gnáissico–Migmatítico arqueano Belo Horizonte, sobreposto pelos aquíferos cárstico-fissurais do Grupo Bambuí, de idade do neoproterozoico, instalados nos metacalcários da Formação Sete Lagoas e nas rochas metapelíticas da Formação Serra de Santa Helena, encerrando com os aquíferos granulares das coberturas cenozoicas. As rochas supracrustrais se dispõem sub horizontalmente, e os contatos entre as unidades geológicas são de natureza tectônica por meio de falhas de deslocamento basal. Constituem o sistema aquífero estudado, os metacalcários da Formação Sete Lagoas, recobertos parcialmente pelos metapelitos aquitardos da Formação Serra de Santa Helena e pelos aquíferos granulares Cenozoicos. Os terrenos carbonáticos dispõem de feições características de um carste bem desenvolvido, notoriamente vinculadas aos atributos geológico-estruturais, expressas por uma abundância de maciços fraturados, sumidouros, depressões, surgências/ressurgências caudalosas, dutos, cavernas e drenagem predominantemente subterrânea. Os fluxos superficiais e subterrâneos têm como destino o rio das Velhas, nível de base regional. Apesar da vulnerabilidade natural dos terrenos cársticos, a região tem sido alvo de intenso empreendimento, sobretudo nos setores industrial e imobiliário, com inevitável aumento do consumo de água e do risco a poluição. Perante a este cenário propõe-se nesse estudo a concepção de um modelo hidrogeológico conceitual de fluxo visando apoiar os órgãos gestores nas ações do gerenciamento dos recursos hídricos. Os métodos adotados envolveram: i) levantamento das características geológico-estruturais; ii) instalação e monitoramento fluviométrico de 7 estações automatizadas no ano hidrológico 2016/2017, com desenvolvimento de método de preenchimento de falhas; iii) realização do balanço hídrico via Rutledge e Daniel (1994); iv) cálculo e espacialização dos parâmetros hidráulicos do sistema aquífero K, S, T, Q/s; v) identificação das condições de contorno; vi) zoneamento vertical do sistema aquífero a partir das cotas de entradas d’água dos poços e das surgências cársticas. Os TESE DE DOUTORADO – UFMG - RODRIGO SÉRGIO DE PAULA – 2019 resultados obtidos revelaram respostas dos fluxos superficiais com dois dias de média e um escoamento básico médio de 91%, evidenciando um sistema cárstico bem evoluído controlado pela água subterrânea. A recarga aquífera obtida foi de 11% da precipitação anual de 1010 mm, além de um aporte de água subterrânea de 26 mm provindo de fluxos subterrâneos externos. As condições de contorno foram definidas a partir das litologias de menor condutividade hidráulica – os metapelitos da Formação Serra de Santa Helena -, e os cursos de água caudalosos, rio das Velhas e ribeirão da Mata. Identificou-se um compartimento superior, acima da cota 638 m mais carstificado, altamente produtivo, e outro inferior, cárstico-fissural, menos produtivo. Os valores modais de K obtidos foram da ordem de 10-3m/s e 10-7m/s, respectivamente, com os fluxos dos dois compartimentos no sentido de W para E e de SW para NE, tendo como principal condicionante as fraturas sub-horizontais mergulhantes para E.
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    MAPA DA VULNERABILIDADE INTRÍNSECA DOS AQUÍFEROS DA APA CARSTE DE LAGOA SANTA - MG, UTILIZANDO O MÉTODO COP
    (2016-05-25) Tayer, Thiaggo de Castro; Velasquez, Leila Nunes Menegasse
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    AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE INTRÍNSECA DO AQUÍFERO CÁRSTICO DA APA DE LAGOA SANTA, MG, UTILIZANDO O MÉTODO COP
    (2016-05-25) Tayer, Thiaggo de Castro; Velasquez, Leila Nunes Menegasse
    O presente estudo utilizou o método COP e a tecnologia GIS para investigar a vulnerabilidade intrínseca do aquífero não confinado da unidade de proteção ambiental Carste de Lagoa Santa, localizada no Estado de Minas Gerais, Brasil. O Carste de Lagoa Santa é de grande importância pelo elevado número de ocorrências relacionadas à paleontologia, à arqueologia e à espeleologia do Brasil. É uma região que depende quase totalmente das águas subterrâneas e sofre pressão pelo desenvolvimento econômico desordenado. Assim, é fundamental identificar as áreas mais vulneráveis onde a infiltração de contaminantes é facilitada. O principal objetivo deste estudo foi o de gerar um mapa de vulnerabilidade intrínseca do aquífero cárstico à contaminação (escala 1: 50.000) para subsidiar a implantação de uma rede de monitoramento das águas subterrâneas na área e auxiliar na gestão consciente dos recursos hídricos subterrâneos. O índice de vulnerabilidade foi avaliado pela análise de parâmetros do modelo COP através de técnicas de geoprocessamento. No entanto, a fim de adaptar o método às condições da área estudada, mudanças na estrutura e nos valores de parâmetros de entrada (litologia e declividade/vegetação) foram necessários. Os resultados apontaram cinco categorias de vulnerabilidade à contaminação das águas subterrâneas: muito alta (7,66%), alta (3,29%), moderada (58,77%), baixa (15,78%) e muito baixa (14,5%). Apesar do baixo percentual dos níveis de vulnerabilidade alto e muito alto, as áreas enquadradas nessas categorias devem ser especialmente consideradas pelos gestores ambientais devido à forte relação entre água superficial e subterrânea na área.
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    NATURAL BACKGROUND LEVELS OF INORGANIC ELEMENTS IN THE GROUNDWATERS OF THE LAGOA SANTA KARST REGION, MINAS GERAIS, BRAZIL
    (2019-08-29) Cardoso, Frederico Aragão; Velasquez, Leila Nunes Menegasse; Galvão, Paulo Henrique
    Foram propostos Valores Naturais de Fundo (Natural Background Levels, NBLs) para as águas subterrâneas coletadas em poços profundos, surgências e ressurgências da região cárstica de Lagoa Santa, em uma área de 505 km2 . Os metacalcários são de idade do neoproterozóico, de baixo grau metamórfico e pertencentes à Formação Sete Lagoas, constituída de calcários impuros (Membro Pedro Leopoldo) e calcários calcíticos (Membro Lagoa Santa) e pelos metapelitos da Formação Serra de Santa Helena. Feições geomorfológicas típicas mostram um carste evoluído, com grande número de depressões, cavernas, dutos, surgências e ressurgências. O método de cálculo dos NBLs foi a determinação do 90º percentil a partir dos gráficos de distribuição de probabilidade relativos a cada parâmetro. De acordo com o número de amostras com valores acima do limite de quantificação, o estudo foi realizado em duas etapas: na primeira, foram propostos NBLs para íons indicadores de poluição de águas coletadas apenas em poços profundos quanto a N-NO3 - (1,0 mg/L), Cl- (2,4 mg/L), PO4 3- (0,1 mg/L) e SO4 2- (5,3 mg/L); na segunda etapa foram propostos NBLs para águas coletadas de poços e de nascentes apenas para os íons majoritários, respectivamente, Ca2+ (96,99 e 91,52 mg/L), Mg2+ (4,88 e 2,88 mg/L), Na+ (6,15 e 3,75 mg/L), K + (1,01 e 0,31 mg/L), HCO3 - (282,52 e 254,55 mg/L), SO4 2- (9,35 e 13,64 mg/L), Cl apenas para poço (6,67 mg/L) e Si4+ (17.87 e 12.71 mg/L), esta última para distinção das unidades siliclásticas. Quanto aos indicadores de poluição em poços da primeira etapa, os resultados mostraram que, em relação ao nitrato, cloro, fosfato e sulfato, a maioria das áreas que ultrapassaram o NBL estão em porções de vulnerabilidade moderada, indicando impactos antrópicos representados por esgoto doméstico e atividades agrícolas e industriais. E, quanto aos íons majoritários e sílica de poços e nascentes, os resultados mostraram que, para todos os parâmetros, excetuando-se o cloro, as concentrações elevadas, acima do NBL, possuem origem geogênica, influenciadas principalmente pela composição pura calcítica do Membro Lagoa Santa e das intercalações impuras pelíticas do Membro Pedro Leopoldo e da Formação Serra de Santa Helena, enquanto que os altos níveis de Cl podem ser devido a esgotos no ribeirão da Mata. Os resultados contribuem para o conhecimento dos níveis hidroquímicos inorgânicos naturais da região e norteia novos estudos em áreas específicas a partir dos parâmetros indicadores de poluição.
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    Análise do comportamento e desempenho hídrico das depressões cársticas da região da APA Carste Lagoa Santa (MG)
    (2018-12-21) Amaral, Diógenes; Velasquez, Leila
    Sob a ótica da singular geomorfologia e hidrogeologia cárstica, o presente estudo apresenta as investigações morfométricas e hídricas realizadas nas depressões cársticas da região da APA Carste Lagoa Santa – Minas Gerais, que afloram predominantemente nas rochas pelito carbonáticas das formações Sete Lagoas e Serra de Santa Helena do Grupo Bambuí. Essas feições dissolutivas desempenham relevante papel ambiental semelhantes a bacias hidrográficas favorecendo a concentração de águas meteóricas e superficiais dando origem a lagoas e ou realizando a recarga hídrica dos níveis subterrâneos. As técnicas de geoprocessamento combinadas com sensoriamento remoto permitiram a detecção de 393 depressões cársticas através do Modelo Digital de Elevação (MDE) derivado de uma imagem do satélite ALOS PALSAR. A classificação supervisionada por meio do algoritmo classificador da Máxima Verossimilhança em imagens multiespectrais dos satélites Landsat 5 TM e Landsat 8 OLI/TIRS, coloridas a partir da composição de bandas espectrais, apresentou resultado de classificação excelente via Coeficiente de Kappa e Acurácia Global acima de 90%. Essa técnica identificou áreas de espelhos d’água no interior das depressões cársticas em quatro períodos hidrológicos distintos, consistindo de uma adequada ferramenta utilizada para avaliar o comportamento hídrico das consideradas depressões cársticas. As análises e investigações por instrumento da estatística multivariada permitiram constatar similaridades e correlações entre as propriedades morfométricas pertinentes à forma e evolução das depressões com os parâmetros morfoestruturais. Os resultados das Análises Fatoriais e dos Componentes Principais mostraram que as depressões situadas em menores cotas topográficas, com declividade mais suaves e com formas mais irregulares são as favoráveis ao acúmulo de água e possuírem lagoas após a estação chuvosa em ano pluviométrico normal (2010) ou atipicamente seco (2014). E as depressões com grandes extensões, mais profundas, expressiva área de maciços calcários em seus interiores e considerado padrão estrutural (marcado pela porosidade secundária) são as com presença de lagos perenes, que tendem a não se secaram totalmente ao final do período de estiagem mesmo em ano com excepcional crise hídrica.
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    Análise do comportamento e desempenho hídrico das depressões cársticas da região da APA Carste Lagoa Santa (MG)
    (2018-12-21) D. G. P., AMARAL
    Sob a ótica da singular geomorfologia e hidrogeologia cárstica, o presente estudo apresenta as investigações morfométricas e hídricas realizadas nas depressões cársticas da região da APA Carste Lagoa Santa – Minas Gerais, que afloram predominantemente nas rochas pelitocarbonáticas das formações Sete Lagoas e Serra de Santa Helena do Grupo Bambuí. Essas feições dissolutivas desempenham relevante papel ambiental semelhantes a bacias hidrográficas favorecendo a concentração de águas meteóricas e superficiais dando origem a lagoas e ou realizando a recarga hídrica dos níveis subterrâneos. As técnicas de geoprocessamento combinadas com sensoriamento remoto permitiram a detecção de 393 depressões cársticas através do Modelo Digital de Elevação (MDE) derivado de uma imagem do satélite ALOS PALSAR. A classificação supervisionada por meio do algoritmo classificador da Máxima Verossimilhança em imagens multiespectrais dos satélites Landsat 5 TM e Landsat 8 OLI/TIRS, coloridas a partir da composição de bandas espectrais, apresentou resultado de classificação excelente via Coeficiente de Kappa e Acurácia Global acima de 90%. Essa técnica identificou áreas de espelhos d’água no interior das depressões cársticas em quatro períodos hidrológicos distintos, consistindo de uma adequada ferramenta utilizada para avaliar o comportamento hídrico das consideradas depressões cársticas. As análises e investigações por instrumento da estatística multivariada permitiram constatar similaridades e correlações entre as propriedades morfométricas pertinentes à forma e evolução das depressões com os parâmetros morfoestruturais. Os resultados das Análises Fatoriais e dos Componentes Principais mostraram que as depressões situadas em menores cotas topográficas, com declividade mais suaves e com formas mais irregulares são as favoráveis ao acúmulo de água e possuírem lagoas após a estação chuvosa em ano pluviométrico normal (2010) ou atipicamente seco (2014). E as depressões com grandes extensões, mais profundas, expressiva área de maciços calcários em seus interiores e considerado padrão estrutural (marcado pela porosidade secundária) são as com presença de lagos perenes, que tendem a não se secaram totalmente ao final do período de estiagem mesmo em ano com excepcional crise hídrica.
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    Anuário estatístico do patrimônio espeleológico brasileiro 2018
    (2019-01-01) Jansen, Débora Campos; Pereira, Karolina do Nascimento; Cruz, Jocy Brandão; Cruz, Jocy Brandão
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    Chapada de Canga
    (2017) Kamino, Luciana; Carmo, Flávio; 3i Ltda
    Consiste em levantamento ambiental e cultural realizado na Chapada de Canga em Minas Gerias, abordando dados relativos a geoespeleologia, arqueologia, plantas, anfíbios, aves e microbiota.