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Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Aquática Continental
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Item Biodiversidade e conservação da ictiofauna ameaçada de extinção da bacia do rio Paraíba do Sul(Revista da Biologia, 2017) Honji, Renato Massaaki et al.A bacia do rio Paraíba do Sul é a segunda maior bacia do leste brasileiro abrangendo os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, contudo diversas ações antrópicas estão contribuindo para o processo de extinção de espécies endêmicas. Diante disto, o Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade, juntamente com outras instituições, promoveram a criação de um Plano de Ação Nacional (PAN) Paraíba do Sul com objetivo de preservar estas espécies ameaçadas. Nesta revisão, reunimos os recentes avanços dos estudos na biologia básica e aplicada de cinco espécies de peixes teleósteos ameaçadas. Além dos dados biológicos, compilamos também as principais ameaças, estratégias de conservação e se há presença dessas espécies em unidades de conservação. Assim, o PAN vem alcançando resultados importantes, o que mostra que a continuidade do trabalho, sobretudo no conhecimento das espécies-alvo, é vital para que haja êxito na manutenção desses animais na bacia.Item Brazil's new fish farming Decree threatens freshwater conservation in South America (artigo com restrições de conteúdo. Para obter o artigo completo acesse o link: https://doi.org/10.1016/j.biocon.2021.109353)(2021-11) Latini et al.Aquaculture has tremendous importance in providing food for a growing world population. Nevertheless, unsustainable aquaculture causes nutrient buildup and favors biological invasions in natural habitats, demanding strategies to regulate such activity and therefore minimize environmental risks. Contrary to these concerns, the Brazilian Government has recently issued a new Federal Decree (10576/2020) encouraging the farming of invasive non-native species and excluding the Ministry of Environment from the legal process of issuing fish farming permits in reservoirs. The Decree increases the risk of non-native species establishment in inland waters at a national level and their propagation into neighboring countries, such as Argentina, Bolivia, Paraguay, and Uruguay. These consequences will endanger preserved freshwater ecosystems in the continent, including their native biodiversity, which represents both a problem of national sovereignty and a threat to the fundamental human right for a healthy environment. For this reason, the Decree contradicts the Brazilian Federal Constitution and conflicts with international treaties regulating invasive species and promoting sustainable development. It calls for immediate legal action and is yet another unfortunate sign of the increasing gap between science and decision making that has plagued the country in recent years.Item Espécies Exóticas e Alóctones da Bacia do Rio Paraíba do Sul:(Biodiversidade Brasileira - BioBrasil, 2017-07-26) Moraes, Mariana Bissoli de et al.A introdução de espécies, seja intencional ou acidental, é uma das principais causas das alterações na distribuição natural dos organismos, acarretando sérios declínios populacionais de espécies nativas. Peixes exóticos começaram a ser introduzidos no Brasil a partir de 1940, com o objetivo de desenvolver a aquicultura no país. Ocorreram também translocações de espécies de uma bacia hidrográfica a outra, sobretudo de peixes da bacia Amazônica para outras regiões brasileiras. Um dos efeitos negativos das introduções está relacionado ao patrimônio genético de populações selvagens, com a possibilidade de haver hibridações que diminuem a variabilidade genética natural. Isso pode acarretar na incidência de híbridos férteis, ameaçando, assim, o estoque parental a médio ou longo prazos. Outros efeitos ecológicos negativos são a introdução potencial de patógenos, a alteração estrutural das teias tróficas e a possível depleção de populações nativas por competição ou predação. Tendo em vista a importância desse assunto e seus efeitos no ambiente aquático continental, é apresentada uma lista de espécies aquáticas exóticas e alóctones da bacia do rio Paraíba do Sul, localizada na região Sudeste do Brasil. Foram registradas 62 espécies de peixes, com predominância das ordens Cypriniformes, Characiformes e Cichliformes; três espécies de moluscos bivalves e três espécies de crustáceos decápodes. Muitas das espécies exóticas e alóctones de peixes são criadas em tanques de pisciculturas na região, sendo introduzidas em rios da bacia por eventuais escapes ou por soltura deliberada, devido ao grande interesse pela pesca esportiva e amadora. Outras são híbridas de espécies exóticas e nativas, como o tambacu (Colossoma macropomum x Piaractus mesopotamicus) e a pintachara (Pseudoplatystoma corruscans x P. fasciatum). Outras introduções são oriundas de atividades relacionadas à aquariofilia, com o registro de populações de peixes e moluscos já estabelecidas na bacia, e do lagostim Procambarus clarkii. Moluscos bivalves foram introduzidos por água de lastro de navios. O camarão-gigante-da-Malásia, Macrobrachium rosenbergii, foi introduzido para criação a partir da década de 1980 e também tem sido registrado ocasionalmente na bacia. Além desta, uma espécie alóctone de camarão, M. jelskii, é registrada no Paraíba do Sul. O dourado Salminus brasiliensis, por sua vez, ocorre em todas as porções da bacia e tem populações estabelecidas de longa data. Existem poucos programas de controle de espécies invasoras em águas brasileiras, sendo uma alternativa o incentivo à pesca direcionada às espécies introduzidas, apesar de não haver garantias de que a integridade biótica do ambiente seja restabelecida após a erradicação do invasor. Para espécies não-nativas oriundas da aquariofilia e da pesca esportiva, há sugestões recentes para prevenir/reduzir a invasão. O monitoramento da fauna aquática nãonativa é reconhecido como de extrema importância para prever a dispersão e tentar evitá-la.- A grandeza e os perigos em ser pequeno: como os peixes de pequeno porte formam a porção maior e mais ameaçada da megadiversa Ictiofauna Neotropical(2019-01-29) CASTRO, Ricardo M. C; POLAZ, Carla N. M.