BIOLOGIA SUBTERRÂNEA

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    Potencial espeleológico, uso de abrigos e mobilidade de grandes congregações de morcegos no carste arenítico do Parque Nacional do Catimbau e área de entorno, Nordeste do Brasil
    (2021-07-27) LEAL, Edson Silva Barbosa; Bernard, Enrico
    Cavernas destacam-se como os abrigos naturais mais usados por morcegos. Há centenas de espécies destes animais ao redor do planeta que usam esses espaços subterrâneos para a proteção, reprodução e cuidado parental. Embora, reconhecida há muito tempo, esta associação entre morcegos e cavernas pode ser considerada ainda pouco estudada sob o ponto de vista científico. Esta tarefa torna-se ainda mais desafiadora em países como o Brasil, que tem dimensões continentais, e abriga centenas de milhares de cavernas e mais de 180 espécies de morcegos. Avançar no estudo da relação morcegos e cavernas no Brasil passa obrigatoriamente por preencher lacunas básicas de informações, desde quais espécies podem ser registradas nestes ambientes, até como estas espécies utilizam e se deslocam entre diferentes cavernas. Nesse estudo, foquei em preecher estas lacunas básicas de informação em um trecho da Caatinga brasileira, uma área com grande potencial espeleológico e com fortes indicadores de alta riqueza de espécie, mas que ainda assim permanecia praticamente não estudada para seus morcegos cavernícolas. Aqui foram analisados o potencial espeleológico do Parque Nacional do Catimbau, e entorno, situado no estado do Pernambuco, nordeste do Brasil, bem como a quiropterofauna associada às cavernas da área, e investigada a mobilidade de morcegos entre duas cavernas com grandes populações. Dezessete campanhas de captura-marcação-recaptura de morcegos foram realizadas entre março de 2018 e janeiro de 2020 em duas cavernas. Um mapa virtual com informações georreferenciadas e metadados de 252 cavidades registradas é apresentado. Destas, 53 cavernas possuem registros de 16 táxons, 13 gêneros e cinco famílias de morcegos. Populações de quatro espécies ameaçadas de morcegos foram encontradas. Foram detectados movimentos entre as duas cavernas, distantes 15 km entre si, projetando um amplo uso da paisagem pelos morcegos. O estudo aponta que as populações destas cavernas utilizam múltiplos abrigos. Estas constatações devem ser consideradas nas discussões sobre a conservação de morcegos cavernícolas no Brasil, bem como nas discussões sobre as normativas que regem o licenciamento ambiental de áreas cársticas no país. Os dados apresentados devem ser usados na elaboração do Plano de Manejo do Parque Nacional do Catimbau.
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    First record of albinism in a mustached bat (Chiroptera, Mormoopidae) from South America
    (2021-01-22) S. B. Leal, Edson; F. Ramalho, Daniel
    Chromatic alterations, including albinism, are rare in wild animals. In bats, at least 160 cases of albinism have been recorded in individuals from ten families. For Mormoopidae, a single case of albinism and two cases of piebaldism are known in the world. This paper documents the first case of albinism in Mormoopidae in South America, which represents the first record of pigmentation alteration in Wagner’s mustached bat, Pteronotus personatus (Wagner, 1843) throughout its range. We provide a discussion on the impacts of interaction in roosts on fitness and survival of albino individuals.
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    ECOLOGIA DE PEIXES DE RIACHOS DE CAVERNAS E OUTROS HABITAT SUBTERRÂNEOS
    (2021) Bichuette, Maria Elina
    Brasil desponta como um país rico em cavidades naturais subterrâneas, com mais de 20.000 cavernas cadastradas oficialmente. Além das cavernas, as quais se desenvolvem em diferentes tipos de rocha, há outros habitat subterrâneos (hipógeos) com corpos d’água na forma de drenagens (riachos de nível de base), de afloramentos do freático (zona saturada) em cavernas inundadas ou na forma de poças e lagos dentro de cavidades, além de bolsões de aquíferos superiores formados por água de infiltração na rocha. Em alguns casos, as águas subterrâneas não afloram em cavidades, e sim em aluviões próximos a rios, representando uma zona hiporreica. A ictiofauna subterrânea brasileira é composta por peixes restritos às cavernas e outros habitat subterrâneos (geralmente categorizados como troglóbios/estigóbios) ou por espécies que possuem populações bem estabelecidas nestes habitat, mas que também ocorrem em riachos e corpos d’água da superfície (categorizados como troglófilos). Atualmente há mais de 80 espécies de peixes com populações troglóbias e troglófilas no Brasil. Alguns estudos populacionais para peixes troglóbios/freatóbios apresentam estimativas de tamanhos e densidades populacionais variáveis, geralmente caracterizadas por populações pequenas; uma tendência ao sedentarismo; baixos valores de fator de condição e estratégias de ciclos de vida tendendo ao K dentro do continuum r-K. Estas características são relacionadas às condições abióticas únicas destes habitat, tais como aporte de nutrientes baixo, infrequente e muitas vezes imprevisível, o que pode representar um filtro acentuado. Em relação à conservação, os peixes de riachos de cavernas e de outros habitat subterrâneos encontram-se ameaçados e a maioria das espécies descritas formalmente está inserida em listas de fauna ameaçada no Brasil, apenas quatro espécies foram incluídas e avaliadas globalmente (a piaba Stygichthys typhlops e os bagres Pimelodella kronei, Phreatobius cisternarum e Phreatobius sanguijuela).
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    ICTIOFAUNA DA REGIÃO DA SERRA DA CANASTRA, MINAS GERAIS
    (2021-02-04) Rabello, Gabriela; Bichuette, Maria; Bichuette, Maria; Buck, Sonia; Esguícero, André
    O ambiente subterrâneo (ou hipógeo) é formado por espaços interconectados do subsolo ou subsuperfície preenchidos por água ou ar e tem como característica marcante a escuridão em zonas mais profundas e pouca variação nas condições abióticas, como elevada umidade relativa e temperatura constante. Uma das características observadas em muitas cavernas e outros habitats subterrâneos é a tendência à escassez de alimento, onde na maioria das vezes o fornecimento de alimento é por origem alóctone, influenciando assim a riqueza e distribuição da fauna. Estes fatores, dentre outros, tornam o meio hipógeo extremamente frágil. Este estudo teve como objetivos apresentar dados históricos para a ictiofauna da Bacia do São Francisco e compará-los com dados ocorrentes em cavernas e trechos superficiais de São Roque de Minas, estado de Minas Gerais, além de verificar dados físico-químicos, riqueza e diversidade. Dados históricos também foram levantados, para comparar a ictiofauna subterrânea ocorrente na Bacia do São Francisco. Foram realizadas três ocasiões de coletas utilizando métodos combinados. A Bacia do Rio São Francisco apresentou 26 espécies em trechos hipógeos de rios, 8 restritos a habitats subterrâneos, sendo a maioria encontrada no estado da Bahia. Para a região de São Roque de Minas foram registradas 13 espécies, sete em trechos hipógeos. Concomitantemente, os dados levantados para a região foram analisados visando a diversidade da ictiofauna, verificando similaridade de espécies e grau de higidez, testando a hipótese de as cavernas representarem um filtro ambiental para a ictiofauna local.
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    Morcegos do Brasil
    (2007) Reis, Nelio Roberto; Peracchi, Adriano L; Pedro, Wagner A; Lima, Isaac P
    Trata-se de obra indispensável para todos aqueles que desejarem se atualizar ou aumentar seus conhecimentos sobre morcegos
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    Sobre Quiropteros (Emballonuridae, Phyllostomidae, Natalidae) de duas cavernas da Chapada Diamantina, Bahia, Brasil
    (Iheringia Serie Zoologia, 1999) Gregorin, Renato; Mendes, Liana de Figueiredo
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    Carios fonsecai sp. nov. (Acari, Argasidae), a bat tick from the central-western region of Brazil
    (Acta Parasitologica, 2009) Labruna, Marcelo B; Venzal, José M.
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    The genus Ananteris Thorell, 1891 (Scorpiones, Buthidae) in southeast Brazil, with the description of three new species
    (ZooKeys, 2009) Giupponi, Alessandro Ponce de Leão; Vasconcelos, Eduardo Gomes; Lourenço, Wilson R.
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    Confirmation Of Tityus confluens Borelli, 1899 (Scorpiones, Buthidae) In Brazil And Description Of A New Subspecies From The State Of Mato Grosso Do Sul
    (Boln. S.E.A, 2004) Lourenço, Wilson R.; Cabral, Béritis C.; Ramos, Evellyn C. Bruehmueller
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