Navegando por Assunto "Ácaros"
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Item Ácaros cavernícolas do Brasil: uma observação preliminar sobre a ocorrência e distribuição das famílias(Mundos Subterráneos, 2009) Bernardi, Leopoldo Ferreira de Oliveira; Zacarias, Maurício Sergio; Silva, Marconi Souza; Ferreira, Rodrigo LopesItem Description of the female of diplothyrus schubarti lehtinen, 1999 (holothyrida: neothyridae) and new species occurrences in Brazil(Acarologia, 2011) Ferreira, Rodrigo Lopes; Bernardi, Leopoldo Ferreira Oliveira; Ázara, Ludson NevesItem Structure and interactions in a cave guano-soil continuum community(European Journal of Soil Biology, 2013) Pellegrini, Thais Giovannini; Ferreira, Rodrigo LopesItem Taxonomia integrativa de ácaros ectoparasitas de morcegos em cavernas brasileiras (Acari: Macronyssidae, Spinturnicidae, Leeuwenhoekiidae)(2023-08-28) Almeida, Brenda Karolina Gomes; Pepato, Almir Rogério; Santos, Adalberto José dos; Perini, Fernando Araújo; Morales-Malacara, Juan Bibiano; Graciolli, GustavoOs morcegos são cruciais para o fluxo de matéria e energia dentro de cavernas, pois a ausência de produção primária por meio da fotossíntese torna o guano (fezes) produzido por esses animais fundamentais para a manutenção dos organismos em muitas cavidades. Consequentemente, os parasitas a eles associados são de especial relevância, incluindo alguns ácaros ectoparasitas como os das famílias Spinturnicidae e Macronyssidae (Ordem Mesostigmata), e larvas do gênero Whartonia (Leeuwenhoekiidae, Trombidiformes). Parte desses ácaros vivem durante todo o ciclo de vida sobre os morcegos (Spinturnicidae), enquanto outros passam parte do seu ciclo de vida no assoalho das cavernas, sendo importantes componentes dessas comunidades (alguns Macronyssidae e Whartonia). No Brasil, foram registradas 67 espécies de ácaros associados a morcegos, distribuídas em 10 famílias, o que é uma pequena fração da diversidade esperada se comparada a outras regiões, mesmo com uma diversidade menor de hospedeiros. Esta tese teve como objetivo contribuir para o conhecimento taxonômico dos ácaros ectoparasitas de morcegos em cavernas no Brasil. Foram analisados espécimes de ácaros ectoparasitas de morcegos cavernícolas depositados na coleção Acarológica do Centro de Coleções Taxonômicas da UFMG e provenientes de novas coletas, compreendendo cavidades de Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro. Para tal, foi utilizada uma abordagem integrativa, compreendendo dados moleculares, morfológicos e ecológicos. A morfologia foi descrita usando técnicas microscópicas e fotográficas tradicionais, de acordo com as práticas adotadas na literatura taxonômica dos diferentes grupos abordados. O DNA dos ácaros foi extraído e foram sequenciados marcadores moleculares como os gene 16S, COI e 28S de acordo com a disponibilidade de marcadores em bases públicas de dados como o GenBank e o BOLD System V4. Os marcadores moleculares foram utilizados para inferência filogenética ou técnicas de delimitação de espécies como o bGMYC e o Stacey. Os dados de zonação nas cavernas também foram disponibilizados quando possível. Como resultados, foi descrito um novo gênero e nova espécie de Macronyssidae, Chiasmanyssus cavernicola Gomes-Almeida & Pepato, 2021, baseado em exemplares encontrados em cavernas de Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro, bem como todos os estágios ativos. Foram descritos os estágios pós-larvas de duas espécies de Whartonia, W. pachywhartoni and W. nudosetosa, antes conhecidas apenas por larvas, utilizando marcadores moleculares para associação dos estágios heteromórficos. Finalmente foi criado um banco de dados de DNA Barcoding para a identificação das espécies de Periglischrus (Spinturnicidae) encontradas em cavernas de Minas Gerais, publicado no BOLD System V4, juntamente com sequências COI e a fotodocumentação dos exemplares testemunho. Os dados moleculares obtidos permitiram concluir que W. pachywhartoni tem maior diferenciação genética e parece ter a sua estruturação genética influenciada pela distribuição dos ambientes subterrâneos onde seus estágios pós-larvas habitam. Já P. iheringi tem menor diferenciação genética, aparentemente mais intimamente ligada aos seus hospedeiros morcegos.