AGE AND GROWTH OF THE QUEEN TRIGGERFISH Balistes vetula (TETRAODONTIFORMES, BALISTIDAE) OF THE CENTRAL COAST OF BRAZIL
Data
2011
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Editor
Universidade Federal do Espírito Santo Laboratório de Nectologia, Departamento de Oceanografia e Ecologia
Resumo
Entre 1997 e 1999 foram amostrados 649 espinhos de Balistes vetula na costa central do Brazil e
foram utilizados para a avaliação de crescimento. A validação de anéis anuais de crescimento foi
realizada através da analise de incrementos marginais, cujos valores mínimos foram observados
durante o verão, coincidindo com a maior proporção de anéis translúcidos na borda do espinho.
Portanto, forma-se um anel de crescimento a cada ano. A idade e o comprimento padrão máximos
observados foram respectivamente 14 anos e 460 mm. Os parâmetros da equação de von-Bertalanffy
foram: Fl∞ = 441,3 mm, K = 0,14 e T0= -1,8. O incremento anual em peso variou de 110 g yr-1 para a
idade 5 a 30 g yr-1 para a idade 14. Comparados a outros estudos, nossos resultados indicam taxas de
crescimento mais baixas, que podem ter sido induzidas pela influência oligotrófica da corrente do
Brasil ao longo da costa central do Brasil. Nossos resultados indicam que a pesca do peroá até 1999
estava principalmente voltada a indivíduos adultos, com tamanhos acima do comprimento de
primeira maturação sexual e cerca de 60% dos indivíduos capturados apresentando idades entre 6 e 8
anos.
Entre 1997 e 1999 foram amostrados 649 espinhos de Balistes vetula na costa central do Brazil e
foram utilizados para a avaliação de crescimento. A validação de anéis anuais de crescimento foi
realizada através da analise de incrementos marginais, cujos valores mínimos foram observados
durante o verão, coincidindo com a maior proporção de anéis translúcidos na borda do espinho.
Portanto, forma-se um anel de crescimento a cada ano. A idade e o comprimento padrão máximos
observados foram respectivamente 14 anos e 460 mm. Os parâmetros da equação de von-Bertalanffy
foram: Fl∞ = 441,3 mm, K = 0,14 e T0= -1,8. O incremento anual em peso variou de 110 g yr-1 para a
idade 5 a 30 g yr-1 para a idade 14. Comparados a outros estudos, nossos resultados indicam taxas de
crescimento mais baixas, que podem ter sido induzidas pela influência oligotrófica da corrente do
Brasil ao longo da costa central do Brasil. Nossos resultados indicam que a pesca do peroá até 1999
estava principalmente voltada a indivíduos adultos, com tamanhos acima do comprimento de
primeira maturação sexual e cerca de 60% dos indivíduos capturados apresentando idades entre 6 e 8
anos.