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Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos
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Item O estado do Rio Grande do Norte como área estratégia para conservação de peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) no Brasil(2021-02-23) Attademo, Fernanda Loffler Niemeyer; Luna, Fábia Oliveira; Oliveira, Radan Elvis Matias; Freire, Augusto Carlos Boavigem; Lima, Stella Almeida; Silva, Flávio José LimaO peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) é uma das espécies de mamíferos aquáticos mais ameaçadas de extinção no Brasil. Com um tamanho populacional ainda desconhecido, foi bastante explorado pela caça desde o descobrimento do Brasil, até meados do século XX, quando ações de conservação passaram a serem implantadas. Em 1980, o governo federal iniciou ações para a conservação da espécie e em 1998, o PCCB/UERN iniciou estudos no Rio Grande do Norte (RN) sobre a população de peixes-bois e potenciais ameaças, nesta localidade. O presente estudo teve como objetivo, realizar uma revisão bibliográfica sobre a importância do peixe-boi no RN e a implicação desta localidade para a conservação da espécie. O Estado é uma das mais importantes áreas de ocorrência, pois além de fazer conexão com as populações do Norte do país e do extremo Sul de ocorrência da espécie, é a segunda área de maior encalhe de filhotes. Durante cerca de duas décadas, os animais resgatados no RN foram soltos em Alagoas e Paraíba, não ocorrendo uma reposição destes animais no RN, ao longo do período. Além disso, atividades com potencial de impacto foram implantadas, tais como carcinocultura, exploração de petróleo e gás e outras. Conclui-se que ações de conservação são necessárias, tais como o monitoramento sistemático de encalhes, mapeamentos das áreas de alimentação e de reprodução, criação de Unidades de Conservação, geração de renda através do turismo de base comunitária, os quais poderão ser alcançados através da implantação de recinto de aclimatação para soltura e reposição dos animais encalhados.Item Infectious and Non-Infectious Diseases in Manatees in Brazil(2020-01) Attademo, Fernanda Loffler Niemeyer; Oliveira, Radan Elvis Matias de; Sousa, Gláucia Pereira de; Luna, Fábia de OliveiraBackground: Antillean manatee (Trichechus manatus) and Amazonian manatee (Trichechus inunguis) are the two species of manatees that occur in Brazil, and both are endangered. Studies on manatee disease in Brazil were previously based mainly on Florida manatees. In recent years, these studies have increased in Brazil. Thus, the objective was to carry out a survey of the publications of infectious and non-infectious diseases in the two species of manatees that occur in the country, to assist in the identification of threats to the species and in the health assessment of manatees in the country. Review: Regarding infectious and contagious diseases, parasites have affected both species of manatees in Brazil, such as Pulmonicola cochleotrema in wild T. manatus, Toxoplasma gondii in both species, and Cryptosporidium spp. also in both species, this being an important agent of zoonotic character. Giardia sp., another zoonotic parasite, has also been reported in both species of manatees in Brazil. Mycotic lesions caused by B. hawaiiensis have been described in calves of T. manatus in captivity. Meanwhile, Candida sp., Trichosporon sp., Rhodotorula sp., and Cryptococcus sp. have been identified in T. inunguis. Studies on viruses in manatees are still not widespread compared to other species; however, it has been verified that rotavirus is present in T. manatus in captivity. In studies carried out to identify bacteria in T. manatus, the following bacteria were isolated: Arizona sp., Bacillus sp., Corynebacterium equi, Corynebacterium pseudodiphteriticum, Corinebacterium sp., Edwasiella tarda, Enterobacter aerogenes, Enterobacter agglomerans, Enterobacter sakasakii, Escherichia coli, Leptospira spp., Proteus sp., Proteus vulgaris, Providencia rettgeri, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella spp., Serratia marcescens, Staphylococcus sp., Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase-negativa, Stenotrophomonas maltophilia, Streptococcus sp., and Streptococcus viridans. Regarding noninfectious diseases, food-related diseases stand out, where gastrointestinal complications in manatees and obesity in animals in captivity are among the highest occurrences. Intestinal tympanism was reported in a T. inunguis calf, causing death of the animal. Pollution and contamination have also been a concern for the health of these animals. In studies carried out with T. manatus in Paraíba state, accumulation of heavy metals in the animals was verified, possibly originating from sugarcane farms in the region. The ingestion of garbage has also been one of the greatest threats to the health of manatees, where it was registered as a possible cause of death of T. inunguis in Amazonas state. Regarding congenital diseases, although rare in manatees, two calves of T. manatus in Ceará state have been described as having congenital malformations in the heart and brain, without a well-defined etiology. Trauma has been affecting both species; in Brazil, 17.3% of manatees reintroduced by 2018 showed evidence of collisions with vessels. Hunting for T. inunguis still occurs frequently, which has been greatly reduced for T. manatus. Conclusion: Pathogens and other factors that affect manatees have a potential impact on both species. Some of the identified agents have a zoonotic potential and, therefore, are also public health issues. This survey demonstrates that the need for incentives for studies on health assessment and pathogens in these species, both in the wild and in captivity, should be encouraged.Item OCORRÊNCIAS DE MAMÍFEROS AQUÁTICOS NO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL(2020-08-31) Attademo, Fernanda Loffler Niemeyer; do Nascimento, João Luiz Xavier; de Sousa, Glaucia Pereira; Borges, João Carlos Gomes; Parente, Jociery Einhardt Vergara; Alencar, Ana Emília Barboza de; Foppel, Ernesto Frederico da Costa; Freire, Augusto Carlos da Boaviagem; de Lima, Régis Pinto; Luna, Fábia de Oliveira; de Oliveira, Radan Elvis MatiasItem PEIXE-BOI-MARINHO (Trichechus manatus Linnaeus, 1758) NA BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS CAPIBARIBE E BEBERIBE, PERNAMBUCO, BRASIL: AMEAÇA OU OPORTUNIDADE?(2022-05-02) Attademo, Fernanda Loffler Niemeyer; Sousa, Glaucia Pereira; Balensiefer, Deisi Crisitane; Normande, Iran Campello; Alencar, Ana Emilia Baroboza; Cunha, Fábio Adonis Gouveia Carneiro; Nascimento, João Luiz Xavier do; Oliveira, Radan Elvis Matias; Zanoni, Solange Aparecida; Freire, Augusto Carlos da Boaviagem; Luna, Fábia OliveiraO peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) é um mamífero eurialino, classifi cado mundialmente como Vulnerável pela IUCN e Em perigo de extinção no Brasil pelo MMA. Nas últimas décadas, a região metropolitana de Recife, estado de Pernambuco, foi considerada área de descontinuidade da espécie. Em parte da região Nordeste, os peixes-bois-marinhos não vinham sendo descritos como adentrando nas áreas estuarinas. Este trabalho teve como objetivo relatar e demarcar a presença de peixes-bois na bacia portuária do Pina e nos rios Capibaribe e Beberibe, bem como descrever a importância da presença da espécie nesta localidade. Entre 2015 e 2020, foi verifi cada a presença de cinco a oito animais nestes rios. Na região foi verifi cada a presença de itens alimentares naturais do peixe-boi-marinho e locais de refúgio, que permitem a sobrevivência da espécie, caso medidas públicas conservacionistas sejam adotadas. Portanto, o estado de Pernambuco é uma área estratégica de conexão entre populações de peixes-bois-marinhos do Brasil, sendo os rios Capibaribe e Beberibe, assim como os demais que compõem a bacia do Pina, um local de potencial viabilidade ecológica para a espécie.Item PEIXE-BOI-MARINHO (TRICHECHUS MANATUS) NA BACIA HIDROGRÁFICA DOS RIOS CAPIBARIBE E BEBERIBE, PERNAMBUCO, BRASIL: AMEAÇA OU OPORTUNIDADE?(2022-05-02) Attademo, Fernanda Loffler Niemeyer; Pereira Sousa, Glaucia; Balensiefer, Deise Crisitane; Normande, Iran Campello; Alencar, Ana Emilia Barobosa; Cunha, Fábio Adonis Gouveia Carneiro; Nascimento, João Luiz Xavier; Oliveira, Radan Elvis Matias; Zanoni, Solange Aparecida; Luna, Fábia OliveiraO peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) é um mamífero eurialino, classifi cado mundialmente como Vulnerável pela IUCN e Em perigo de extinção no Brasil pelo MMA. Nas últimas décadas, a região metropolitana de Recife, estado de Pernambuco, foi considerada área de descontinuidade da espécie. Em parte da região Nordeste, os peixes-bois-marinhos não vinham sendo descritos como adentrando nas áreas estuarinas. Este trabalho teve como objetivo relatar e demarcar a presença de peixes-bois na bacia portuária do Pina e nos rios Capibaribe e Beberibe, bem como descrever a importância da presença da espécie nesta localidade. Entre 2015 e 2020, foi verifi cada a presença de cinco a oito animais nestes rios. Na região foi verifi cada a presença de itens alimentares naturais do peixe-boi-marinho e locais de refúgio, que permitem a sobrevivência da espécie, caso medidas públicas conservacionistas sejam adotadas. Portanto, o estado de Pernambuco é uma área estratégica de conexão entre populações de peixes-bois-marinhos do Brasil, sendo os rios Capibaribe e Beberibe, assim como os demais que compõem a bacia do Pina, um local de potencial viabilidade ecológica para a espécie.Item PEIXES-BOIS DAS PRAÇAS DO RECIFE – A HISTÓRIA DE UM SÉCULO DE CONVÍVIO E ADMIRAÇÃO DOS PERNAMBUCANOS A ESTES ANIMAIS(2020) Luna, Fabia Oliveira; Attademo, Fernanda Loffler NiemeyerA ocorrência do peixe-boi marinho no Brasil é registrada desde o período da colonização do país. A caça desses animais ocasionou a redução do tamanho das populações e a extinção em algumas regiões, como parte do litoral de Pernambuco. No passado, as cidades de Olinda e Recife apontam que o uso do peixe-boi como fonte de alimento, podendo ser o motivo pela ausência de avistagem da espécie no litoral desses municípios. Essa teria sido a primeira principal relação entre recifenses e os peixes-bois. Após praticamente três séculos, os recifenses voltam a ter uma forte relação com os peixes-bois, quando animais passam a viver em tanques de praças e parques públicos da cidade. A sociedade começou a admirá-los em momentos de lazer, sendo uma atração das tardes dos domingos. Esse ciclo de animais cativos e visitação pelos pernambucanos e turistas de outras regiões durou mais de um século, com início em 1909, quando Chico chegou a Praça da República, e teve seu fechamento em 2015, mas permaneceu na Ilha de Itamaracá e na memória dos pernambucanos. Dentre os peixes-bois das praças, Xica, foi o mais visitado, tendo sido considerada uma “celebridade” e até mascote da cidade do Recife.Item Reproductive success of Antillean manatees released in Brazil: implications for conservation(2022-07-26) Attademo, Fernanda Loffler Niemeyer; Normande, Iran Campello; Sousa, Glaucia Pereira; Costa, Alexandra Fernandes; Borges, João Carlos Gomes; Alencar, Ana Emília Barbosa de; Foppel, Ernesto Frederico da Costa; Luna, Fábia de OliveiraActions to rescue, rehabilitate and release calves of manatees are the main initiatives and strategies for conservation of the species in Brazil. The survival rate of animals in a natural environment and the reproductive success, identified by birth records, are some of the indicators used to estimate the release success for manatees. This study evaluated the effectiveness of releases of West Indian manatees based on the reproductive success of rescued animals that were released back into the wild in Brazil. Twenty-two female manatees were released in the states of Alagoas (into an extinct area) and Paraíba (into an existent population) from 1994–2020. Six females gave birth to 13 calves, all in Alagoas State. The average age of the first calving event was 11.7 (±1.49) years and 8.0 (±1.41) years after release. Among the females that had more than one calving, the average was 3.6 (±1.18) years between each calving. All calves observed were born alive; nevertheless, three (23.1%) died a few weeks after birth. In general, females rehabilitated in captivity and released in the wild were able to reproduce, especially in protected areas. This study emphasizes the need to intensify actions for the conservation of manatees and their habitats in order to achieve healthier wild populations.Item Vamos aprender com o peixe-boi?(2021) Luna, Fábia de Oliveira; Attademo, Fernanda Loffler Niemeyer