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Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios
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Item Neotropical Alien Mammals:(Ecology, 2020-10-30) Rosa, Clarissa Alves da; Ribeiro, Bruno R.; Bejarano, Vanesa; Puertas, Fernando Henrique; Abrahão, Carlos RobertoBiological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonna- tive habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotrop- ics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 coun- tries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caf- fer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of spe- cies in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copy- right restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data.Item O fogo e a herpetofauna no Pantanal(Biodiversidade Brasileira, 2024) Valencia-Zuleta, Alejandro; Richter, Aline; Alvarenga, Gabriela do Valle; Batista, Flavia Regina de Queiroz; Moreira, Leonardo Felipe Bairos; Arbo-Meneses, Bruna; Lustosa, Ana Paula Gomes; Strüssmann, Christine; Abrahão, Carlos Roberto; Côrtes, Lara GomesO Pantanal vem sofrendo diferentes ameaças ao longo dos anos, as quais têm alterado suas paisagens e prejudicado o pulso de inundação. Desde 2020, uma das maiores preocupações relativas à conservação de biodiversidade do bioma é a mudança do regime de fogo e os impactos dos grandes incêndios. O aumento na frequência e na intensidade de incêndios é uma das ameaças apontadas pela ciência como causa de declínio mundial das populações de anfíbios e répteis. O objetivo principal deste trabalho foi descrever os padrões observados na composição, distribuição e história natural das espécies de répteis e anfíbios amostrados durante e após os eventos de incêndio que vêm afetando o Pantanal desde 2020. Além disso, apontamos as dificuldades enfrentadas para estimar o impacto do fogo sobre a herpetofauna local e sugerimos aprimoramentos da metodologia utilizada. Os dados foram obtidos durante seis expedições, realizadas entre 2020 e 2023, em momentos hidrológicos distintos (seca e vazante) e em diferentes circunstâncias de amostragem: emergência e monitoramento. Emergência compreende os registros feitos durante eventos de incêndio e consistiu na contagem de animais mortos; enquanto o monitoramento, aplicado em momentos sem fogo, consistiu na amostragem passiva e ativa de animais vivos. Para cada espécie registrada durante as amostragens buscamos na literatura informações complementares sobre a categoria de risco de extinção, habitat e hábitos. Considerando as expedições e as diferentes metodologias aplicadas, contabilizamos 1708 registros de 45 espécies nos municípios de Barão de Melgaço e Poconé. A riqueza e abundância de anfíbios e répteis responderam de formas diferentes em campanhas emergenciais e no monitoramento. Os anfíbios de grande porte com hábitos terrestres ou semifossoriais, assim como as serpentes aquáticas e semiaquáticas, foram os grupos com maior número de carcaças registradas após os incêndios. Durante o monitoramento, entretanto, avistamentos de serpentes aquáticas foram muito reduzidos. Nesse contexto, destacamos a importância de estudos de monitoramento de longo prazo com metodologias adequadas às condições hidrológicas, grupo taxonômico e ocorrência de incêndios. Helicops boitata, uma espécie de cobra d’água endêmica do Pantanal, foi registrada apenas durante a campanha de contagem de animais mortos nos incêndios de 2020, realizada na estação seca. A recorrência de grandes incêndios na região pode representar forte ameaça para essa e outras espécies com hábitos semelhantes. O monitoramento contínuo de áreas amostradas durante incêndios é de extrema importância para identificar espécies resilientes ou intolerantes ao fogo e fundamental para o desenvolvimento de medidas de conservação adequadas para cada grupo taxonômico.Item Extinction risk evaluation and population size estimation of Bothrops insularis (Serpentes: Viperidae), a critically endangered insular pitviper species of Brazil.(South American Journal of Herpetology, 2021) Abrahão, Carlos Roberto; Amorim, Ligia Grazzielli; Magalhães, Adriana Melo; Azevedo, Carlos Renato; Grisi-Filho, José Henrique Hildebrand; Dias, Ricardo AugustoThe golden lancehead pitviper (Bothrops insularis) is a critically endangered species endemic to the Queimada Grande Island, a federally protected area located 33 km off the southern coast of São Paulo State, Brazil. Adults have specialized diet, preying upon migrating birds, and the species' reproductive efficiency is quite lower than its continental related species, B. jararaca. Potential threats to B. insularis include illegal removal, introduction of exotic species or diseases, and catastrophic events such as wildfire. The population size of B. insularis was estimated at 2,899 individuals (CI 95% = 1,903; 4,416) in its forested habitat using distance sampling. This is the first population estimation using 3D area model for a reptile habitat. Bothrops insularis was more sensitive to harvesting of few individuals yearly than a catastrophic event that causes mortality over 95% of the entire population in a 100-year simulation period. Prioritizing conservation efforts of reptile species in Brazil depends on simple yet robust monitoring methods like the one presented here. This study was only made possible through the concatenation of government, management, and scientific interests. Such synergism should be encouraged in conservation policies in Brazil, especially in remote locations.Item Distance sampling surveys reveal 17 million vertebrates directly killed by the 2020’s wildfres in the Pantanal, Brazil.(Scientifc Reports, 2021-12) Tomas, Walfrido Moraes; Berlinck, Christian Niel; Chiaravalloti, Rafael Morais; Faggioni, Gabriel Paganini; Strüssmann, Christine; Libonati, Renata; Abrahão, Carlos Roberto; Alvarenga, Gabriela do Valle; Bacellar, Ana Elisa de Faria; Batista, Flávia Regina de Queiroz; Bornato, Thainan Silva; Camilo, André Restel; Castedo, Judite; Fernando, Adriana Maria Espinóza; Freitas, Gabriel Oliveira de; Garcia, Carolina Martins; Gonçalves2, Henrique Santos; Guilherme, Mariella Butti de Freitas; Layme, Viviane Maria Guedes; Lustosa, Ana Paula Gomes; Oliveira, Ailton Carneiro De; Oliveira, Maxwell da Rosa; Pereira, Alexandre de Matos Martins; Rodrigues, Julia Abrantes; Semedo, Thiago Borges Fernandes; Souza, Rafael Augusto Ducel de; Tortato, Fernando Rodrigo; Viana, Diego Francis Passos; Vicente‑Silva, Luciana; Morato, RonaldoAnthropogenic factors have significantly influenced the frequency, duration, and intensity of meteorological drought in many regions of the globe, and the increased frequency of wildfires is among the most visible consequences of human-induced climate change. Despite the fire role in determining biodiversity outcomes in different ecosystems, wildfires can cause negative impacts on wildlife. We conducted ground surveys along line transects to estimate the first-order impact of the 2020 wildfires on vertebrates in the Pantanal wetland, Brazil. We adopted the distance sampling technique to estimate the densities and the number of dead vertebrates in the 39,030 square kilometers affected by fire. Our estimates indicate that at least 16.952 million vertebrates were killed immediately by the fires in the Pantanal, demonstrating the impact of such an event in wet savanna ecosystems. The Pantanal case also reminds us that the cumulative impact of widespread burning would be catastrophic, as fire recurrence may lead to the impoverishment of ecosystems and the disruption of their functioning. To overcome this unsustainable scenario, it is necessary to establish proper biomass fuel management to avoid cumulative impacts caused by fire over biodiversity and ecosystem services.Item Guia técnico de prevenção de invasão biológica associada a atividades de empreendimentos licenciáveis em unidades de conservação federais.(ICMBio, 2022) Abrahão, Carlos Roberto; Côrtes, Lara Gomes; Valadão, Rafael Martins; Vieira, Tiago QuaggioA prevenção da chegada de espécies exóticas é considerada a opção de manejo de menor custo e maior eficiência para combater invasões biológicas. Medidas preventivas a estasninvasões são fundamentais para a conservação de espécies nativas, ecossistemas e patrimônio genético e natural em Unidade de Conservação federais. O Guia Técnico de Prevenção de Invasão Biológica Associada a Atividades de Empreendimentos Licenciáveis em Unidades de Conservação Federais foi idealizado endesenvolvido para suprir a lacuna de identificação prévia e orientação de medidas para evitar possíveis riscos e impactos associados à invasão biológica nas Unidades de Conservação federais, decorrentes da instalação e operação de empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental. Em capítulos independentes, são apresentadas 10 atividades licenciáveis considerando sua implementação em ambientes marinho, terrestre ou aquático continental. Foram priorizadas as atividades associadas às principais vias de introdução e dispersão de espécies exóticas invasoras com ocorrência conhecida em Unidades de Conservação Federais. O Guia é estruturado em formato de perguntas e respostas relacionadas às atividades, conforme as tipologias dos empreendimentos, as vias e vetores de introdução e dispersão de espécies exóticas invasoras reconhecidos para cada atividade, assim como os ambientes mais suscetíveis à invasão. As respostas fornecidas também buscam esclarecer sobre as medidas de prevenção à invasão biológica. As medidas preventivas indicadas neste Guia são de caráter orientador, abordam situações pertinentes à prevenção de invasão biológica e alcançam diversos grupos taxonômicos de espécies exóticas invasoras. Este Guia é o primeiro passo para abordar essa discussão no âmbito do licenciamento ambiental e uma iniciativa para orientar a prevenção de novas invasões biológicas em Unidades de Conservação federais; seja por espécies exóticas ainda não introduzidas no país, seja por espécies que já ocorrem na paisagem em que essas áreas protegidas estão inseridas. O aprimoramento das medidas de prevenção à invasão biológica é um desafio constante. Porém, ações preventivas são essenciais para evitar impactos ambientais decorrentes da introdução de espécies exóticas invasoras. Este Guia deverá ser revisado e complementado periodicamente. Esperamos que a leitura do conteúdo técnico exposto a seguir possa contribuir para a adoção de medidas mitigadoras à invasão biológica nas Unidades de Conservação federais,bem como para o amadurecimento das discussões relacionadas à prevenção da introduçãode espécies exóticas invasoras associada as atividades de empreendimentos licenciáveis.Item Guia Brasileiro de Produção, Manutenção ou Utilização de Animais para Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica(Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal., 2023) Valadão, Rafael Martins; Reis, Isaías José dos; Balestra, Rafael Antônio Machado; Abrahão, Carlos Roberto; Lustosa, Ana Paula Gomes; Pires, Augusto de deusO Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) está trabalhando na produção do Guia Brasileiro de Produção, Manutenção ou Utilização de Animais em Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica. Esse Guia tem o formato de um manual e vem sendo produzido com a colaboração de diversos especialistas na área de experimentação animal, com ampla e notória experiência na utilização de animais em ensino ou pesquisa científica. O seu maior objetivo é servir como um manual de referência de procedimentos e estrutura física, e também como um balizador fiscalizatório, servindo como base para o desenvolvimento de requisitos para avaliação da conformidade destas instituições. Cada capítulo/fascículo do Guia apresenta informações sobre a "Estrutura Física e Ambiente" e os "Procedimentos" de um táxon animal e é publicado, primeiramente, na forma de Resolução Normativa do Concea, tendo, portanto, efeito legal. As instituições que produzam, mantenham ou utilizem animais para ensino ou pesquisa científica deverão compatibilizar suas instalações físicas, no prazo máximo de 5 (cinco) anos, a partir da entrada em vigor das normas estabelecidas pelo Concea (Lei nº 11.794/2008, art 22, inciso II). Após a publicação de cada capítulo/fascículo do Guia na forma de Resolução Normativa, a Assessoria de Comunicação do MCTIC editora uma publicação eletrônica (e-book) do texto, que pode ser encontrada logo abaixo ou em Publicações do Concea.Item Segundo exemplar vivo de jiboia-do-ribeira é encontrado em São Paulo.(2020-01-30) Abrahão, Carlos RobertoItem Incêndios no Pantanal: entenda o trabalho do ICMBio.(ICMBio em foco, 2020-10-02) Abrahão, Carlos Roberto; Batista, Flávia R QItem RAN promove oficina de monitoria do PAN Herpetofauna do Sudeste.(ICMBio em foco, 2020-10-02) Vasconcellos, Michelle Abadie de; Abrahão, Carlos RobertoItem Por que não devemos soltar animais exóticos na natureza?(ICMBio em foco, 2020-07-24) Abrahão, Carlos Roberto