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Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres

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    Staphylococcus sciuri as a Reservoir of mecA to Staphylococcus aureus in Non-Migratory Seabirds from a Remote Oceanic Island
    (Microbial Drug Resistance, 2021) Saraiva, Mauro de Mesquita Souza; de Leon, Candice Maria Cardoso Gomes; Silva, Núbia Michelle Vieira da; Raso, Tânia Freitas; Serafini, Patricia Pereira; Givisiez, Patricia Emilia Naves; Gebreyes, Wondwossen Abebe; Oliveira, Celso José Bruno de
    Aim: Genomic analysis of a methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) strain cultured from a non-migratory seabird at Fernando de Noronha Archipelago (Brazilian oceanic islands) was carried out to investigate the potential origin of MRSA genetic determinants in an ecological setting with minimal or absent antimicrobial selective pressure, and minimal interaction with humans and domestic animals. Results: The study determined mecA gene homology and the phylogenetic relatedness with mecA described in Staphylococcus sciuri, which was the major Staphylococcus spp. cultured from the birds. Our findings corroborate in silico assumptions that the mecA gene in MRSA strains clinically relevant for humans and animals originates from S. sciuri ancestors. Conclusion: Coagulase-negative staphylococci seem to be natural reservoirs of methicillin-resistant genes to S. aureus, even in environments with very low antimicrobial selection pressure.
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    Fenologia reprodutiva de aves marinhas residentes no arquipélago de Fernando de Noronha
    (2020) Santos, Lucas Penna Soares; Krul, Ricardo; Serafini, Patricia Pereira
    Para entendermos o estado de conservação atual de certa espécie ou população é preciso obter informações acerca de suas características demográficas e compará-las com cenários pretéritos ou continuamente ao longo do tempo. Tal caracterização se torna possível através de programas de monitoramento da biodiversidade, em conjunto com a avaliação de fatores externos que podem influenciar flutuações e aspectos populacionais. Um importante grupo de conexão entre os ambientes marinhos e terrestres, as aves marinhas, foi monitorado no arquipélago de Fernando de Noronha (3°51’13.71”S, 32°25’25.63”O; Unidades de Conservação: APAFN/PNMFN), com o objetivo de caracterizar a fenologia reprodutiva de algumas espécies residentes. Mensalmente, ao longo do ano de 2019, ninhais de Phaethon lepturus e Sula dactylatra foram visitados para contagem de ovos e filhotes na Ilha do Chapeu, e colônias de S. sula e Anous minutus foram estudadas nos pontos da Praia do Sancho, Trilha Sancho-Golfinho, além da Trilha do Capim-Açu, para este último táxon, a fim de obter o número de ninhegos e de adultos reprodutivamente ativos. A cada amostragem, e de acordo com o comportamento reprodutivo da espécie, foram identificados visualmente (binóculos 10x42m à distância), o número de ovos gerados por adulto, os estágios de 1 a 4 por padrão de plumagem dos ninhegos e os adultos apoitados nos seus ninhos. Tais características reprodutivas foram comparadas com as estações do ano desta região de estudo (KG = Aw; seca [agosto a janeiro] e chuvosa [fevereiro a julho]). As espécies variaram entre si quanto às características reprodutivas, observando um padrão circum-anual para P. lepturus, sazonal para Sula spp. e irregular para A. minutus. Foram observadas temporadas reprodutivas definidas para todos os táxons e os ápices reprodutivos permaneceram próximos entre junho a agosto, com exceção de S. dactylatra em fevereiro. Asvariações climáticas entre as estações sugerem relação causal com as fenologias reprodutivas destas aves. Tais parâmetros também podem indicar flutuações para disponibilidade de recursos alimentares que compõem a dieta das aves marinhas e, tendo em vista uma forte relação entre ecologia trófica e padrões reprodutivos, as mudanças ambientais e climáticas podem determinar o quadro de saúde e estabilidade populacional deste grupo. O presente estudo, realizado através de monitoramento contínuo das aves marinhas do arquipélago, sendo implementado como proposta do Programa Monitora, também teve suas atividades interrompidas pelo cenário da pandemia COVID-19. Com o retorno gradativo de algumas atividades usuais em UCs, a exemplo do PNMFN, foi possível prosseguir com o atual levantamento, que, por sua vez, se re-estabelece como uma referência para a avaliação da saúde deste ambiente insular e de suas populações oceânicas.