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Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres
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Item Como Realizar a Gestão de um Projeto de Alto Risco? O Relato da Repatriação das Ararinhas-azuis ao Brasil(Biodiversidade Brasileira, 2021) Lugarini, Camile; Vercillo, Ugo EichlerA gestão de projetos envolve diferentes ferramentas de planejamento e engajamento da equipe, com objetivo de apresentar as entregas dentro do prazo e com custo reduzido (eficiência). No mundo complexo atual, em que a mudança é a regra, o valor agregado do produto se torna cada vez mais importante, num contexto em que a eficácia é mais importante que a eficiência. Para projetos envolvendo a conservação da biodiversidade se busca utilizar diferentes ferramentas para a sua execução. Neste contexto, o Plano de Ação Nacional para a Conservação da Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é um dos que tem maior visibilidade no Brasil, por contemplar uma espécie bandeira possivelmente extinta na natureza. Neste relato apresentam-se os resultados de um projeto executado com sucesso: Plano de Pouso para a realização da repatriação de 52 ararinhas-azuis. O modelo de gestão adotado foi tradicional, com algumas abordagens da gestão ágil de projetos, especialmente no que concerne à entrega de produtos de valor para os stakeholders, sem a necessidade de gerar planejamentos e documentação excessivos. Em 03 de março de 2020, as ararinhas-azuis voltaram à Caatinga, ainda em situação de cativeiro, mais um grande passo para voltarem a voar livres.Item A Conservação da Ararinha-azul, Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832): Desafios e conquistas(Biodiversidade Brasileira, 2021) Lugarini, Camile; Vercillo, Ugo Eichler; Purchase, Cromwell; Watson, RyanA ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é o único representante do seu gênero e hoje é considerada provavelmente extinta na natureza. O manejo ex situ é prioridade na estratégia de conservação desde o início da década de 90, sendo um exemplo de parceria público-privada de sucesso. Em 2017, finalmente, a população cativa alcançou a estabilidade com 152 indivíduos, possibilitando planejar as ações de reintrodução. Além disso, duas unidades de conservação foram criadas para propiciar a recuperação da espécie no ambiente natural, e, em 2020, 52 ararinhas-azuis foram repatriadas para um Centro de Reprodução e Reintrodução no interior do Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha Azul. Aproximadamente 20 ararinhas-azuis estão em adaptação para o início da reintrodução e restabelecimento da população na área de distribuição histórica. Estamos perto de devolver a espécie para o seu ambiente natural, de onde nunca deveria ter sido extirpada.