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Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas e da Biodiversidade Marinha do Leste

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    Identificação de Áreas Críticas para Tartarugas Marinhas e sua Relação com Unidades de Conservação no Brasil
    (2022-05-31) SANTOS, J. A.; COLMAN, L. P.; SANTOS, A. J. B.; BELLINI, C.; PIZETTA, G. T.; WEBER, M. I.; OLIVEIRA, F. L. C.; RAMOS, R. M. A.; SANTOS, E. A. P.
    As tartarugas marinhas são animais migratórios e o conhecimento de seus movimentos é vital para a definição de estratégias de manejo. Áreas principais de uso de quatro das cinco espécies que ocorrem no litoral brasileiro, a saber: Caretta caretta, Lepidochelys olivacea, Eretmochelys imbricata e Dermochelys coriacea, foram identificadas através da telemetria por satélite (n = 160 transmissores) e analisadas por meio do método State-Space Model. As áreas principais de uso identificadas corresponderam a 3% da distribuição total e localizaram-se, majoritariamente, na costa do Pará, Ceará e Rio Grande do Norte; ao longo da margem leste da plataforma continental do Nordeste, até Salvador, Bahia; no sul da Bahia e Espírito Santo; na plataforma de São Paulo e no estuário do Rio de la Plata, entre o Uruguai e Argentina. Os movimentos das tartarugas intersectaram 89,6% das unidades de conservação marinhas consideradas (52 das 58 UCs), porém, apenas 21,5% das áreas principais de uso sobrepuseram unidades de conservação (UCs = 15). Dentre estas, se destacam: APA Plataforma Continental do Litoral Norte, APA Costa dos Corais, APA dos Recifes de Corais e a APA Ponta da Baleia – Abrolhos, dada presença de áreas principais, utilizadas por duas ou três espécies. Os resultados evidenciam a importância das unidades de conservação, assim como apontam a necessidade de essas áreas adotarem medidas para a redução de ameaças, em especial a captura incidental por pescarias. Os resultados mostram também potencial para contribuir com análises de impactos ambientais de empreendimentos marinhos, dentro ou fora dos limites de unidades de conservação.
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    Effectiveness and design of marine protected areas for migratory species of conservation concern: A case study of post-nesting hawksbill turtles in Brazil
    (2021-06-21) SANTOS, A.J.B.; BELLINI, C.; SANTOS, E.A.P.; SALES, G.; RAMOS, R.; VIEIRA, D.H.G; MARCOVALDI, M.A.; GILLIS, A.; WILDERMANN, N.; MILLS, M.; GANDRA, T.; FUENTES, M.M.P.B.
    Marine protected areas (MPAs) are among the most widely used strategy to protect marine ecosystems and are typically designed to protect specific habitats rather than a single and/or multiple species. To inform the conservation of species of conservation concern there is the need to assess whether existing and proposed MPA designs provide protection to these species. For this, information on species spatial distribution and exposure to threats is necessary. However, this information if often lacking, particularly for mobile migratory species, such as marine turtles. To highlight the importance of this information when designing MPAs and for assessments of their effectiveness, we identified high use areas of post-nesting hawksbill turtles (Eretmochelys imbricata) in Brazil as a case study and assessed the effectiveness of Brazilian MPAs to protect important habitat for this group based on exposure to threats. Most (88%) of high use areas were found to be exposed to threats (78% to artisanal fishery and 76.7% to marine traffic), where 88.1% were not protected by MPAs, for which 86% are exposed to threats. This mismatch is driven by a lack of explicit conservation goals and targets for turtles in MPA management plans, limited spatial information on species' distribution and threats, and a mismatch in the scale of conservation initiatives. To inform future assessments and design of MPAs for species of conservation concern we suggest that managers: clearly state and make their goals and targets tangible, consider ecological scales instead of political boundaries, and use adaptative management as new information become available.