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    Ecodesign e ciclo de vida nas cadeias produtivas da sociobiodiversidade amazônica
    (Editora Poisson, 2019) Pereira, Andréa Franco; Coutinho, Marcos Eduardo; Pinto, Laura de S. C. Carvalho Silva; Bastos, Amanda Arantes
    A conservação de crocodilianos por meio do uso sustentado (market-driven conservation) é considerada orientação de sucesso na política conservacionista. A comunidade da Reserva Extrativista do Lago do Cuniã-RO, Brasil, vem procedendo ao manejo sustentável do jacaré-açu (Melanosuchus niger), comercializando sua carne e pele. Este manejo é viável: preserva a espécie, controla sua abundância, traz benefícios à comunidade. A pele, após tratamento, resulta em couro de altíssima qualidade, cujos usos não têm sido explorados para agregar valor à matéria-prima, requerendo a aplicação do design. A metodologia baseia-se no Ecodesign e Design Estratégico, em duas etapas: a) Design de produto: compreensão quanto às necessidades da comunidade, análise da matéria-prima e análise do ciclo de vida; b) Mercado: análise da produção do insumo e inserção estratégica dos novos produtos no mercado. Os resultados iniciais dizem respeito à primeira etapa: proposta de solução para a introdução de novos produtos, pequenos objetos fáceis de serem produzidos pela própria comunidade; análise qualitativa dos impactos ambientais no ciclo de vida do produto. A proposta apresenta potencial para agregar valor à matéria-prima e gerar renda direta com a transformação do couro. A transformação da pele em couro ocorre em Minas Gerais e apresenta grande potencial de impacto ambiental, incluindo os transportes. Conclui-se que a aplicação do design, de maneira estratégica, apresenta potencial para a divulgação dos programas de manejo. Contudo, será necessária a implantação de infraestrutura e treinamento de pessoal, bem como de ações que minimizem os impactos ambientais provocados pela transformação do couro.
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    Conservação de crocodilianos no Brasil
    (Editora Instituto Marcos Daniel, 2021) Coutinho, Marcos Eduardo; Santos, Marcelo Renan de Deus; Barreto-Lima, André Felipe; Nóbrega, Yhuri Cardoso; Barreto-Lima, André Felipe; Santos, Marcelo Renan de Deus; Nóbrega, Yhuri Cardoso
    O Brasil é reconhecido como um país megadiverso, abrigando 25% das espécies mundiais de crocodilianos, um grupo com grande importância ecológica, evolutiva, socioeconômica e cultural. Os Crocodylomorpha surgiram há cerca de 225 milhões de anos e sobreviveram a diversas extinções, mantendo formas relativamente inalteradas nos últimos 200 milhões de anos. Eles exibiram uma convergência evolutiva extraordinária, adaptando-se a diversos nichos ecológicos. Atualmente, há apenas 24 a 29 espécies viventes, contrastando com as mais de 600 espécies extintas conhecidas. No Brasil, há seis espécies da Família Alligatoridae, distribuídas em diferentes biomas como Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica, Cerrado e Pampas. Essas espécies desempenham um papel crucial nos ecossistemas como predadores de topo, indicadores de saúde ecossistêmica e engenheiros ecossistêmicos, influenciando o fluxo de energia e o ciclo de nutrientes. Estudos sobre sua biologia e comportamento são essenciais para o avanço das teorias ecológico-evolutivas.