Navegando por Assunto "espécies ameaçadas"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Atropelamentos de vertebrados silvestres em quatro rodovias no Cerrado, Mato Grosso, Brasil.(Multi-Science Journal,, 2018) Valadão, Rafael Martins; Bastos, Lilian Freitas; de Castro, Carolina PötterForam avaliadas a magnitude, composição e padrões da mortalidade de vertebrados silvestres, a partir da colisão com veículo em estradas no Cerrado. Mesmo sendo próximas, estas diferem no tempo em que estão pavimentadas, volume de tráfego, paisagem e qualidade da cobertura asfáltica. Quatro trechos de 70 km de extensão localizados no Cerrado do sudoeste do estado de Mato Grosso foram amostrados mensalmente em junho de 2009 a maio de 2010, por dois observadores em um veículo com velocidade média de 40km/h. Sendo percorridos 840km por rodovia e 2.520km no total. Quando as carcaças eram avistadas o veículo era parado para que os dados sobre o animal fossem amostrados. Os dados de riqueza de espécies, número de indivíduos atropelados e por característica de faixa central da rodovia foram submetidos aos testes de Shapiro-Wilk, para testar normalidade, e ao de Bartlett para testar homocedasticidade. Para os dados que não apresentaram normalidade e/ou homocedasticidade, foi utilizado o teste não paramétrico de Kruskall-Wallys associado ao teste LSD. Onde os dados apresentaram os pressupostos de normalidade e homocedasticidade dos resíduos, foi realizado Anova (one way) juntamente com o teste de Tukey para averiguar diferenças entre os resultados obtidos. Foram registradas 483 mortes de 108 spp. Dos indivíduos atropelados nestas quatro rodovias, 7% são anfíbios, 15% répteis, 11% aves e 67% de mamíferos. Este trabalho apresenta dados suficientes para que medidas sejam tomadas nas rodovias que apresentaram altos índices de atropelamento, detectando quais espécies são mais afetadas, com isso se tem dados suficientes que embasem tomadas de decisão com o intuito de conservar a fauna silvestre.Item Estratégias de conservação contra ameaças à fauna(CiênciHoje, 2024-05) Vilaça, Tatiana AlvesBrasil, país tropical, bonito por natureza! A música de Jorge Ben Jor acerta ao destacar as belezas naturais do nosso país, as quais abrangem uma enorme riqueza de plantas, animais, fungos e microrganismos distribuídos ao longo de 8,5 milhões km², ocupando diferentes biomas, que perpassam desde formações florestais, como as da Mata Atlântica e da Amazônia, até as regiões secas da Caatinga e os alagados do Pantanal. Há, ainda, 3,5 milhões km² de costa marinha, com pântanos, estuários e recifes de corais. Em resumo, o Brasil detém, aproximadamente, 20% do total de espécies do mundo. A manutenção dessa riqueza enfrenta desafios associados ao crescimento econômico do país, que, por vezes, resulta em intensas alterações ambientais, decorrentes, sobretudo, da expansão urbana, da construção de obras de infraestrutura, do avanço do agronegócio e da exploração de recursos minerais. Dentre as principais consequências dessas atividades, está a redução das áreas de hábitat das espécies, o que se agrava quando se trata de espécies endêmicas – aquelas de distribuição restrita e que só utilizam um tipo de ambiente/hábitat. As mudanças do clima também têm gerado alerta entre pesquisadores e gestores públicos; principalmente, pela capacidade de promover alterações de grande extensão e intensidade, que podem levar à extinção de muitas dessas espécies. A relevância da conservação da biodiversidade está prevista na Constituição Federal (art. n° 225), que veda práticas que sujeitem as espécies a risco de extinção ou submetam os animais à crueldade. Essa preocupação ainda consta nos tratados internacionais assinados pelo Brasil, a exemplo da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), estabelecida na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992 (Rio 92).