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Livro
Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.
(ICMBio, 2018) Subirá, Rosana Junqueira; Galvão, Amanda; Carvalho, Carlos Eduardo Guidorizzi de; Soares, Ana Hermínia Simões de Bello; Martins, Drielle dos Santos; Oliveto, Fernanda Aléssio; Leonhardt, Gabriela; Cortês, Lara Gomes; Pimenta, Mayra; Arimoro, Omolabake Alhambra Silva; Silva, Tamilis Rocha; Silva, Tiago Castro; Silva, Verônica de Novais e
Esta edição do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção traz o resultado do processo de avaliação das espécies coordenado pelo Instituto Chico Mendes, oficializado pelo Ministério do Meio Ambiente por meio das Portarias nº 444 e 445 de 2014. No Volume I desta obra é possível consultar informações acerca do processo. Para identificar as espécies ameaçadas, adotou-se a metodologia da UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza)22. Por se tratar de uma avaliação nacional, para as espécies não endêmicas do país foi utilizada a adaptação regional prevista no método23. Um resumo sobre a metodologia e alguns conceitos fundamentais encontram-se no texto introdutório do Volume I.
Texto publicado em revista
Quantificação da geodiversidade e suas implicações para a geoconservação da Estrada Real – porção centro-norte do Caminho dos Diamantes
(2020-12-24) Coelho Pizani, Fernanda Mara; Mara, Fernanda
O Caminho dos Diamantes está localizado no Estado de Minas Gerais e pertence à Estrada Real, importante rota turística do país. Especificamente a porção centro-norte do Caminho dos Diamantes, com área de 20.977,23 km2, possui relevantes valores culturais e naturais com grande potencial para uso turístico. Neste trabalho apresenta-se um mapeamento quantitativo da geodiversidade desta porção da Estrada Real por meio da análise de dados espaciais digitais processados em sistemas de informação geográfica. Para o cálculo do índice de geodiversidade utilizou-se as seguintes variáveis: geologia, relevo, solo, cavidades naturais e hidrografia. O resultado final é um mapa síntese com os índices classificados em cinco categorias: muito baixo (0,8%), baixo (35,8%), médio (31,6%), alto (30,9%) e muito alto (0,9%). Cerca de 1/3 da área de estudo é composta por áreas de alta e muito alta geodiversidade. Apesar das áreas de muito alta geodiversidade se apresentarem com baixo valor relativo, estas estão situadas, sobretudo, no entorno da rota principal da Estrada Real e apenas uma mínima parte desta está amparada e protegida por uma Unidade de Conservação – Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira. Os resultados podem auxiliar o poder público na identificação de áreas (alta e muito alta geodiversidade) que devem ser prioritárias para ações de conservação e aproveitamento turístico.