Navegando por Assunto "Aquífero"
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Item Acta Carsologica: karst hydrogeological investigations in south-western Slovênia(1997) Znanstvenoraziskovalni center SAZUEste livro apresenta os resultados do projeto transportes internacionais de poluentes no carste. Marcadores e modelos em diferentes aquíferos realizado através dos anos 1993-1996. O estudo foi elaborado para o 7. Simpósio Internacional sobre a água rastreioItem A INFLUÊNCIA DAS DOLINAS NA VULNERABILIDADE DO AQUÍFERO URUCUIA, CHAPADÃO CENTRAL – OESTE DA BAHIA, BRASIL(2023) SILVA, GISELE BISPO DA; CHEREM, LUIS FELIPE SOARES; ZANCOPÉ, MARCIO HENRIQUE DE CAMPOS; NUNES, ELIZON DIAS; BUENO, GUILHERME TAITSON; SALGADO, ANDRÉ AUGUSTO RODRIGUESO sistema cárstico é conhecido geralmente por se desenvolver em ambientes carbonáticos. Formado pela interação entre a água acidificada e rochas solúveis, esculpe o relevo em diferentes tipos e formas pelo processo de dissolução. Estudos têm apontado o desenvolvimento de sistema cárstico em rochas siliciclásticas, como em arenitos por exemplo e, diferentemente dos carbonatos, nessas rochas o principal processo de formação do carste é o piping. Dentre as morfologias desenvolvidas pelo carste, seja em carbonatos ou não, as dolinas são as principais feições superficiais, conhecidas também como depressões fechadas, cujo tamanho varia de alguns metros a centenas de metros de profundidade e diâmetro. Devido a essa diferença de tamanhos e formas, identificá-las no meio de paisagens distintas ou em áreas muito extensas torna-se às vezes difícil. As dolinas são feições frágeis e fazem conexão entre a superfície e o subterrâneo. Em razão disso, podem atuar diretamente como potenciais contaminadoras das águas subterrâneas. Por motivo de haver evidências de dolinas desenvolvidas em arenitos no Chapadão Central – Oeste da Bahia, a área ser diretamente afetada pelas atividades agrícolas e estar sob domínio do Sistema Aquífero Urucuia (SAU), a pesquisa teve como objetivo identificar e validar essas feições por meio de técnica de mapeamento utilizando Modelo Digital de Elevação (MDE), com dados de SRTM – 30m e, por análise morfométrica e relacioná-las com o potencial de contaminação do aquífero por meio da avaliação de vulnerabilidade intrínseca aplicada pelo método COP. A metodologia que utilizou o MDE para identificação de dolinas apresentou bons resultados para o Chapadão. A base de dados foi ajustada para evitar possíveis erros, permitindo assim a extração de informações de 109 dolinas com precisão. Trata-se de uma metodologia de baixo custo e pode ser aplicada em áreas de grande extensão territorial. O método COP também apresentou resultados satisfatórios para o Chapadão, mostrando que a área apresenta as 5 classes de vulnerabilidade (Muito Alta, Alta, Moderada, Baixa e Muito Baixa). As classes mais vulneráveis, consideradas como muito alta e alta, estão distribuídas espacialmente na porção ocidental do Chapadão, correspondendo diretamente com a presença das dolinas. Isso indica que o uso e ocupação das terras do Chapadão sem uma gestão ambiental adequada, pode impactar superficialmente as dolinas e acarretar uma contaminação do aquífero Urucuia.