Navegando por Assunto "Animais"
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Item Análise quantitativa da receptividade a presença de abrigos de morcegos hematófagos Desmodus rotundus no município de São Pedro/SP(2022) Mialhe, Paulo Jacques; Moschini, Luiz Eduardo; Piga, Fabíola GeovannaO morcego hematófago Desmodus rotundus é o principal transmissor da raiva dos herbívoros, responsável por enormes prejuízos econômicos na pecuária na América Latina. Devido às interações de D. rotundus como meio ambiente, o risco da raiva nos herbívoros pode ser explicado pela vulnerabilidade e a receptividade do ambiente a capacidade do ecossistema albergar populações de D. rotundus. Utilizando de Sistema de Informações Geográficas foram analisados quantitativamente os seguintes determinantes de receptividade em que se encontravam os abrigos de morcegos hematófagos D. rotundus nomunicípio de SãoPedro - SP tipo de solo e geologia, uso e cobertura do solo, declividade, hipsometria e proximidade a corpos de água. Foram localizados oito abrigos de D. rotundus, sendo dois abrigos naturais uma gruta de arenito de Geologia Formação Piramboia e Neossolo Quartzarênico habitada por apenas um morcego, e outra gruta basáltica de Geologia Formação Itaqueri e Latossolo Vermelho-amarelo comum a população estimada de 100 D. rotundus. 75% dos abrigos estava em áreas de pastagem e cana de açúcar, seguido por áreas de vegetação nativa e vegetação riparia associada a pastagens. A presença de abrigos de D. rotundus em áreas de cultura canavieira e pastoril em quantidade superior a áreas de cobertura florestal ressalta a importância de oferta de abrigos artificiais em áreas agrícolas. A declividade do terreno em que se encontravam os abrigos variou de 3% a 29%. 62,5% dos abrigos estavam em áreas com baixas declividades com presença de pastagens, porém próximos a áreas de relevo mais escarpado e vegetação nativa com altitudes que variaram entre 475 m e 929 m. Todos os abrigos estavam localizados próximos a corpos d'agua. Apesar de corpos d'agua não constarem como fator de receptividade à presença de abrigos de D. rotundus no modelo epidemiológico indicado pelo Manual de Combate a Raiva dos Herbívoros - MAPA, no presente estudo a proximidade de todos os abrigos de D. rotundus a corpos d'agua evidencia a importância deste fator na receptividade ambiental à presença de abrigos destes morcegos, tornando relevante a inclusão deste fator nos modelos epidemiológicos de controle da raiva dos herbívoros. Desta forma faz-se necessária uma reavaliação da importância dos fatores de receptividade à presença de abrigos de D. rotundus nos modelos epidemiológicos, considerando a escala e particularidades de cada região em estudo, a inclusão outros tipos de formação geológica além da calcária para formação de abrigos naturais, a inclusão de novos tipos e cobertura de solo e a proximidade de corpos d'agua.Item Plano de ação nacional para a conservação da arara-azul-de-lear(Instituto Chico Mendes de Conseervação e Biodiversidade, 2012) LUGARINI, Camile; BARBOSA, Antonio Eduardo Araujo; OLIVEIRA, Kléber GomesAs espécies-alvo do Plano de Ação Na cional (PAN) para a conservação da arara-azul-de-lear (PAN arara-azul-de-lear) são a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari Bonaparte, 1856), endêmica de uma restrita área na Caatin ga baiana, e a palmeira licuri, Syagrus coronata (Mart.) Becc., seu principal item alimentar. Este capítulo foi delineado para trazer informações a respeito da arara-azul-de-lear, que auxiliem o planejamento estratégico, tático e operacional para a sua conservação.Item Os planos de ação para conservação de espécies da fauna ameaçadas de extinção no Brasil : história e análise de resultados (2004-2019)(2021-08-13) Vercillo, Ugo Eichler; Franco, José Luiz de AndradeOs Planos de Ação Nacionais para a conservação de espécies ameaçadas de extinção (PANs) são política pública adotada pelo estado brasileiro para responder à crise de extinção de espécies e atender aos compromissos globais relacionados com a conservação da biodiversidade. Como qualquer ferramenta de gestão, esta deve ser constantemente avaliada, visando seu aprimoramento. No período de 2004 a 2019, foram elaborados 68 PANs, contemplando 877 espécies de animais ameaçados de extinção, presentes em todos os biomas brasileiros. Neste mesmo período, 38 destes planos tiveram seu ciclo concluído. O presente estudo avaliou os efeitos do processo de elaboração e implementação dos PANs e concluiu que a ferramenta ampliou o número de espécies e atores envolvidos e identificou dezenas de resultados significativos para a conservação, o que contribuiu para o cumprimento de 10 metas globais para a conservação da biodiversidade. Ao avaliar a implementação das ações, o presente estudo propõe o aprimoramento da ferramenta, em especial em reduzir a abrangência do PAN para um escopo territorial menor e que permita maior participação de atores locais e ações mais concretas.Item A vida na caverna: Olhando de perto o mundo natural de uma caverna(Coleção Ecossistemas, 1991-04) Gunzi, ChristianeUma caverna pode levar milhares de anos para se formar. A maioria dela é feita de rocha calcária. Quando chove, o dióxido de carbono do ar transforma a água num ácido fraco, que dissolve a rocha. Livro didático sobre a vida nas cavernas