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Navegando por Autor "Krul, Ricardo"

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    Trabalhos publicados em eventos
    Fenologia reprodutiva de aves marinhas residentes no arquipélago de Fernando de Noronha
    (2020) Santos, Lucas Penna Soares; Krul, Ricardo; Serafini, Patricia Pereira
    Para entendermos o estado de conservação atual de certa espécie ou população é preciso obter informações acerca de suas características demográficas e compará-las com cenários pretéritos ou continuamente ao longo do tempo. Tal caracterização se torna possível através de programas de monitoramento da biodiversidade, em conjunto com a avaliação de fatores externos que podem influenciar flutuações e aspectos populacionais. Um importante grupo de conexão entre os ambientes marinhos e terrestres, as aves marinhas, foi monitorado no arquipélago de Fernando de Noronha (3°51’13.71”S, 32°25’25.63”O; Unidades de Conservação: APAFN/PNMFN), com o objetivo de caracterizar a fenologia reprodutiva de algumas espécies residentes. Mensalmente, ao longo do ano de 2019, ninhais de Phaethon lepturus e Sula dactylatra foram visitados para contagem de ovos e filhotes na Ilha do Chapeu, e colônias de S. sula e Anous minutus foram estudadas nos pontos da Praia do Sancho, Trilha Sancho-Golfinho, além da Trilha do Capim-Açu, para este último táxon, a fim de obter o número de ninhegos e de adultos reprodutivamente ativos. A cada amostragem, e de acordo com o comportamento reprodutivo da espécie, foram identificados visualmente (binóculos 10x42m à distância), o número de ovos gerados por adulto, os estágios de 1 a 4 por padrão de plumagem dos ninhegos e os adultos apoitados nos seus ninhos. Tais características reprodutivas foram comparadas com as estações do ano desta região de estudo (KG = Aw; seca [agosto a janeiro] e chuvosa [fevereiro a julho]). As espécies variaram entre si quanto às características reprodutivas, observando um padrão circum-anual para P. lepturus, sazonal para Sula spp. e irregular para A. minutus. Foram observadas temporadas reprodutivas definidas para todos os táxons e os ápices reprodutivos permaneceram próximos entre junho a agosto, com exceção de S. dactylatra em fevereiro. Asvariações climáticas entre as estações sugerem relação causal com as fenologias reprodutivas destas aves. Tais parâmetros também podem indicar flutuações para disponibilidade de recursos alimentares que compõem a dieta das aves marinhas e, tendo em vista uma forte relação entre ecologia trófica e padrões reprodutivos, as mudanças ambientais e climáticas podem determinar o quadro de saúde e estabilidade populacional deste grupo. O presente estudo, realizado através de monitoramento contínuo das aves marinhas do arquipélago, sendo implementado como proposta do Programa Monitora, também teve suas atividades interrompidas pelo cenário da pandemia COVID-19. Com o retorno gradativo de algumas atividades usuais em UCs, a exemplo do PNMFN, foi possível prosseguir com o atual levantamento, que, por sua vez, se re-estabelece como uma referência para a avaliação da saúde deste ambiente insular e de suas populações oceânicas.
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    Artigo
    A pesca marinha e estuarina no Brasil
    (furg, 2014) Haimovici, Manuel; Castello, Jorge Pablo; Abdallah, Patrizia Raggi; Tomás, Acácio Ribeiro Gomes; Meireles, Adriana Fanchiotti; Martins, Agnaldo Silva; Marques Junior, Aguinaldo Nepomuceno; Sousa, Carla Rocha; Monteiro-Neto, Cassiano; Rodrigues, Cristiane Monjardim; Kalikoski, Daniela C.; Costa, Aléssio Almada da; Pinheiro, Andreia de Lourdes Ribeiro; Silva, Antônio Olinto Ávila-da-; Russo, Arnaldo; Silva, Bianca Bentes da; Silva, Edson Pereira; Frédou, Flávia Lucena; Lima, Françoise D. de; Pizetta, Gabriella Tiradentes; Silva, Bianca Bentes da; Doxsey, Jaime Roy; Batista, Bruno; Araújo, James Soares; Oliveira, Jorge Eduardo Lins; Vasconcellos, Marcelo; Castello, Jorge Pablo; Zambon, Maria Carolina; Andriguetto Filho, José Milton; Silva, Mariana Passos Costa; Ramos, Karina; Almeida, Morgana Carvalho de; Mourão, Keila Renata Moreira; Santos, Nayara Barbosa; Rabelo, Leandro Bonesi; Sunye, Patricia Sfair; Santos, Leonardo Bis dos; Abdallah, Patrizia Raggi; Candice, Lorena; Tubino, Rafael de Almeida; Cardoso, Luis Gustavo; Carvalho Neta, Raimunda Nonata Fortes; Madrid, Raúl Malvino; Marinho, Reynaldo Amorim; Pereira, Tiago José; Assunção, Renata; Isaac, Victória; Krul, Ricardo; Almeida, Zafira da Silva de; Santo, Roberto Vilhena Espírito-; Lobão, Ronaldo Joaquim da Silveira; Feitosa, Samara; A. Netto, Sérgio; Seara, Tarsila Ferreira; Ferreira, Tarsila; Frédou, Thierry; Haimovici, Manuel; Andriguetto Filho, José Milton; Sunye, Patricia Sfair
    A pesca industrial sediada em Rio Grande teve seu apogeu na década de 1970 seguido de um longo declínio. Com o objetivo de reconstruir as últimas décadas de sua história e explicar seu estágio atual, foram identificados os fatores ecológicos, tecnológicos, sociais, econômicos e políticos que contribuíram nesse processo. A pesquisa se baseou em entrevistas com empresários, administradores, sindicalistas, mestres de pesca e pescadores, considerados observadores ou atores privilegiados devido ao seu envolvimento de décadas com a pesca, e complementados com a análise de documentos publicados e não publicados e trabalhos acadêmicos. Até a década de 1950 a maior parte da produção era destinada à salga e comercializada no sudeste e nordeste. A pesca industrial se inicia em 1947 sobre recursos costeiros e se desenvolve com base nas capturas em águas do Uruguai e da Argentina, focando a produção de peixe congelado para o mercado interno e exportação. Incentivos fiscais levaram ao aumento da capacidade de pesca e de processamento pouco antes da extensão do mar territorial. Esta externalidade foi difícil de prever tanto pela indústria como pelo governo brasileiro. Os recursos demersais pescados no sul do Brasil não foram suficientes para sustentar a atividade pesqueira de uma frota e instalações industriais dimensionadas para outra escala de produção e com um forte interesse na exportação. A posição geográfica de Rio Grande, no extremo sul do país, vantajosa por ser mais próxima aos pesqueiros do Uruguai e da Argentina, tornou-se menos adequada que a de Itajaí no centro da região sudeste sul e mais próxima dos grandes mercados consumidores. Este fator foi particularmente importante juntamente com as mudanças nos padrões de consumo, que determinam maiores preços para o pescado fresco em relação ao congelado. A indústria pesqueira de Santa Catarina, por estar fortemente baseada em recursos pesqueiros pelágicos como sardinha, atuns e bonitos pescados em águas brasileiras, sofreu menos com o decréscimo na pesca de recursos demersais e se consolidou como o polo pesqueiro da região sudeste-sul.

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